A ministra Laurita Vaz, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou pedido de liberdade do ex-secretário de Saúde de Cuiabá, Huark Douglas Correia. A decisão foi publicada hoje. A defesa tentava argumentar que não existem fatos que possam manter Huark na cadeia. Ele é suspeito de integrar organização criminosa responsável por fraudes na Saúde. Os supostos crimes foram revelados pela Operação Sangria.
Para negar liberdade, a ministra argumentou que o “desembargador relator apontou elementos concretos relacionados à influência política da organização criminosa e a possível destruição de provas para desarticular as investigações, fundamentos aptos a justificar o encarceramento provisório para a garantia da ordem pública e a conveniência da instrução criminal”.
A investigação da operação Sangria apura fraudes em licitação, organização criminosa, corrupção ativa e passiva, crimes cometidos através de contratos celebrados com as empresas usadas pela organização, em especial, a Sociedade Mato-Grossense de Assistência Médica em Medicina Interna (Proclin), Serviços de Saúde e Atendimento Domiciliar (Qualycare) e Prox Participações.
Foram presos no dia 30 de março, Huark Douglas Correia, Fábio Liberali, Fábio Taques, Kednia Iracema Servo, Luciano Correia, Fábio Taques Figueireiro e Celita LIberali.
Os nomes também foram detidos na primeira fase da operação, em dezembro de 2018.