Nos três primeiros meses do ano, as ações da Polícia Civil por meio de trabalhos investigativos e operacionais desenvolvidos pela Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes (DRE), foram apreendidos mais de 310 quilos de entorpecentes, além de drogas sintéticas, sendo 50 kg de pasta base de cocaína, 260 kg de maconha e 270 comprimidos de ecstasy. Segundo o delegado Vitor Hugo Bruzulato Teixeira, a maconha que chega na capital vem do Paraguai e a cocaína da Bolívia. Já a droga sintética vem de grandes centros para distribuição em festas.
No trimestre, também foram apreendidas 6 armas de fogo, 28 veículos, sendo três oriundos de roubos/furtos, e R$ 40 mil. Já as prisões aumentaram mais de 53%, de 52 presos no mesmo período do ano passado, subiu para 80, sendo 75 em flagrante e 5 por mandado de prisão preventiva. Também foram cumpridos 51 mandados de busca e apreensão, muitos deles expedidos diante de denúncias recebidas na DRE.
“Atuamos combatendo todas as modalidades de tráfico de drogas no Estado de Mato Grosso, desde grandes fornecedores, até pequenas ‘bocas de fumo’ (tráfico formiguinha). Com atuação em todas as classes sociais, desde a periferia aos bairros nobres da região metropolitana”, explicou o delegado titular, Vitor Hugo Bruzulato Teixeira.
Com base nas prisões, apreensões e denúncias foram instaurados 198 inquéritos policiais e concluídos, nesses três meses, 231 inquéritos (alguns procedentes do ano de 2018). Também foram instaurados 12 termos circunstanciados de ocorrência (TCO), de uso de drogas.
Conforme o delegado, neste ano a delegacia passou a fazer frente também ao tráfico de anabolizantes comercializados nas academias de ginásticas, numa parceria com a Delegacia do Consumidor, que realiza fiscalizações nos estabelecimentos identificando nesses trabalhos aquelas unidades que vendem os produtos também considerados pela Vigilância Sanitária como drogas, que para fins estéticos ou aumentar o rendimento esportivo são proibidos, além de acarretarem riscos à saúde.
“Temos o objetivo de aumentar o número de operações e prisões, bem como apreender mais drogas ainda em 2019”, finalizou Teixeira, por meio da assessoria.