A mãe de um dos estudantes suspeitos de fazer parte de um grupo em um aplicativo de mensagens onde estava sendo planejado um suposto ‘massacre’ na Escola Estadual 13 de Maio, em Sorriso registou um boletim de ocorrências informando que o jovem, de 17 anos, está sendo ameaçado por dois membro de facções.
Consta no documento, que as ameaças estão sendo feitas por dois números diferentes de celular. Os acusados ligam e dizem que vai “mandar um salve” e que querem encontrar o adolescente na escola. Além disso, mandou áudios dizendo para ele “pega a visão”, “ vocês não são os bichos não. Vocês vão morrer tudinho(sic)”.
O jovem e outros três estudantes que também são suspeitos de estarem planejado um suposto ‘massacre’ foram ouvidos, ontem tarde, pelo delegado André Ribeiro. Todo o teor das declarações ainda não foi divulgado, mas o delegado adiantou que os alunos explicaram que o grupo já existia, mas trocaram o nome para fazer uma brincadeira, estão arrependidos e pediram desculpa para população.
Na escola estudam cerca de 800 alunos a conversa divulgada onde os jovens combinavam de levar fogos para assustar os alunos e facas para matá-los, causou pânico em pais e alunos que não foram para as aulas. Hoje as atividades foram suspensas na extensão e na sede da unidade escolar.
Conforme Só Notícias já informou, na conversa um deles dizia, “sugiro que levem um rojão daqueles que fazem um barulho alto. E levem uma faca ou facão, leve dois porque quando cortar a carne, que tem gordura que vai desafiar o facão. Faça isso na saída onde sem um monte junto. Mas tem que incurra-la (sic) no primeiro andar. Aí você joga o rojão contra eles. Alguns vão cair desesperados e vão ser psoteados (sic) pelos outros. Esses caídos pode matar no facão mesmo”.
De acordo com o diretor da unidade, eles tomaram conhecimento da combinação para o suposto massacre, ontem à noite. “Verificamos que em um primeiro momento seria lá na sede (ataque), fomos lá e não tinha nada e, hoje pela manhã, surpreendemos porque não tínhamos ainda o conhecimento desse WhatsApp. Entendemos o pânico dos pais, não só na sede como na extensão e pedimos desculpa”.
Pela manhã o delegado deslocou uma equipe para o local para conversar com os alunos e com os pais e chegamos a conclusão que “se tratava de uma brincadeira infeliz de alunos arruaceiros querendo causar pânico na escola. Depois daquela tragédia em Suzano (SP), tivemos vários alunos brincando com esse tipo de coisa. Tivemos em Nova Ubiratã um caso semelhante, que causou muito pânico”.