Se confirmar a vaga para as finais do Mato-grossense no domingo, diante do União, na Arena Pantanal, o Operário Várzea-grandense irá disputar a sua 21ª decisão e tentar quebrar um longo jejum de títulos que já dura 13 anos. O último foi levantando em 2006, quando a equipe, então treinada por Carlos Rufino – eterno dirigente do União – venceu o Barra do Garças por 2 a 1 em pleno Zeca Costa, com direito a volta olímpica.
Como venceu o primeiro jogo das semifinais no Luthero Lopes por 1 a 0, com gol de Yan Peter, o Chicote depende de um simples empate para às finais, mas a pequena vantagem é ignorada pela diretoria e os atletas. “Não existe jogo ganho e vaga garantida. Vamos com a mesma seriedade, mas com o apoio de nossa torcida”, disse Eder Taques, diretor Tricolor.
Fundado em 1º de maio de 1949 o Tricolor foi campeão 14 vezes em Mato Grosso e nas últimas duas finais que disputou, foi superado por Cuiabá (2015) e União (2010), quando o Colorado conquistou seu primeiro título, na grande final em Rondonópolis, cuja atuação do Tricolor é questionada até hoje nos bastidores.
Na final de 2006, em Barra do Garças o Operário, treinado por Rufino, tinha a seguinte formação: Ernandes (atual treinador de goleiros do Cuiabá); Ataliba, Maurício Canhão, Fabiano, Fábio Pastor; Edson Nascimento (Luiz Fernando), Rafael, Wender e Odil (atual técnico do União), Rinaldo e Ronaldinho Paulista (Toni).
O jogo de domingo começa às 15 horas na Arena Pantanal.