Os deputados federais de Mato Grosso gastaram R$ 257,5 mil da cota para o exercício da atividade parlamentar desde o começo deste ano. O deputado Neri Geller (PP) foi o que mais consumiu a cota, chegando a R$ 48,6 mil. Foram R$ 29,3 mil em fevereiro e R$ 19,2 mil em março, segundo prestação de contas no Portal da Transparência da Câmara Federal.
O segundo parlamentar a mais usar a cota é o sinopense Juarez Costa, com R$ 44,1 mil, sendo R$ 27,7 mil em fevereiro e R$ 16,3 mil em março. Mesmo sem se reeleger, Valtenir aparece em terceiro lugar, com gastos de R$ 41,2 mil, correspondente a R$ 37,6 mil em janeiro, R$ 1,1 mil em fevereiro, R$ 2,3 mil em maço e R$ 80 em abril, até hoje. Valtenir assumiu no lugar de Carlos Bezerra (MDB) que se licenciou logo após tomar posse.
Bezerra fecha a lista dos que já gastaram acima de R$ 40 mil, com 600 a mais no orçamento. Em janeiro ele consumiu R$ 28,5 mil e em fevereiro foram R$ 12,1 mil.
A lista segue com a petista Rosa Neide (R$ 31,2 mil), José Medeiros (Podemos), com R$ 21,2 mil, Emanuelzinho (PDT) com R$ 15,5 mil, Doutor Leonardo (Solidariedade), com R$ 10,1 mil, e com Nelson barbudo (PSL), gastando R$ 4,7 mil.
Os maiores gastos são com locação de veículos para locomoção da equipe em Brasília e com passagens aéreas para o trajeto entre a Capital Federal e suas bases em Mato Grosso.
Senado
O senador Jayme Campos (DEM) é o parlamentar de Mato Grosso que declarou maior gasto no Senado nos dois primeiros meses de legislatura de 2019. De acordo com o Portal Transparência da Casa, foram R$ 18,8 mil. Na sequência aparecem a senadora Selma Arruda (PSL), com R$ 17,2 mil, e Wellington Fagundes (PR), com declaração de R$ 15,3 mil. Os três juntos usaram cerca de R$ 51 mil da cota.
A maior despesa de Jayme é com passagens aéreas, somando R$ 14,6 mil. O restante foi R$ 3,9 mil para locação de imóvel usado como escritório político. O senador ainda gastou R$ 3,9 mil com material de escritório e correios.
As maiores despesas de Selma são com locação de escritório (R$ 4,7 mil), locomoção, hospedagem, alimentação e combustível (R$ 5,7 mil) e passagens aéreas (R$ 4,8 mil). Os gastos com materiais e correios foram de R$ 3 mil. Ela não faz uso de auxílio moradia, pois reside em apartamento funcional e emprega 21 funcionários.
Wellington Fagundes declarou ter maior gasto com o aluguel de escritório (R$ 9,7 mil). Gastou mais R$ 2,4 mil com hospedagem, alimentação e combustível, e mais R$ 2,3 mil com aquisição de material de consumo. Despesas com outros materiais e correios, que não entram na contabilidade da Cota Parlamentar, somaram R$ 2,3 mil. O senador não utilizou imóvel funcional em recebeu auxílio moradia e emprega 40 pessoas.