A Justiça remarcou para o dia 10 de setembro a sessão de julgamento da mulher acusada de mandar matar o jardineiro Dori Spagnol, 45 anos. O crime aconteceu em julho de 2013, em uma residência localizada na rua dos Cravos, no Jardim das Oliveiras. Spagnol, que era casado com a suspeita, foi atingido por golpes de facão no pescoço.
O júri seria nesta semana, porém, a defesa ingressou com pedido de remarcação da sessão. A alegação foi de que a mulher estaria impossibilitada de comparecer ao júri, em razão do estado de saúde de um filho menor de idade. A defesa também apontou que não foram localizadas testemunhas consideradas “imprescindíveis”.
Conforme a denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), o assassinato tem envolvimento de mais três adolescentes. Dois deles teriam ido até a casa do jardineiro, a mando da mulher, e atingido a vítima com os golpes de facão. Um dos menores contou à Justiça que tinha um relacionamento com a mulher. Segundo ele, a acusada reclamava do casamento e dizia estar “cansada de brigar” com Dori.
A suspeita foi encontrada, apenas em 2016, em uma fazenda, localizada na zona rural de Nova Monte Verde, por policiais civis do município com apoio da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Sinop. No final daquele ano, porém, a Justiça converteu a prisão preventiva em domiciliar, uma vez que a mulher estava grávida e doente.
Em júri popular, ela vai responder por homicídio qualificado, cometido por motivo torpe, emprego de meio cruel e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima, além do crime de corrupção de menores