A rodada técnica sobre doença do milho e o circuito tecnológico realizados esta semana, em Lucas do Rio Verde, Diamantino e em mais 3 cidades, teve abordagem mais específica a respeito das principais pragas e doenças que vem prejudicando a cultura do milho. Biólogo da Embrapa e um dos palestrantes, Sérgio Abud, avalia Mato Grosso como o Estado com clima mais favorável para produção deste grão, que também se torna viável para proliferação de doenças fez, em suas palestras, abordagem mais específica a respeito das principais pragas e doenças que vem prejudicando a cultura do milho.
“Dentre elas temos o enfezamento, causado por um microrganismo semelhante a uma bactéria de difícil controle e já está muito sério em algumas regiões do Brasil, mas está se iniciando em Mato Grosso. Então vamos fazer um alerta para o produtor sobre as táticas de manejo desta doença e sobre o inseto vetor que é uma cigarrinha que está presente nas lavouras de milho em todo país. Precisamos cuidar dos enfezamentos, que são as doenças e também do inseto vetor”, explicou.
O agrônomo Adriano Custódio vê como positiva a interação entre campo e pesquisa. Para ele, a troca de conhecimento proporcionará grandes avanços no combate às doenças. “Mais novo que é a estria bacteriana, que foi detectado no Oeste do estado do Paraná. Nosso objetivo é tentar esclarecer e alertar o produtor da importância de ter uma boa orientação técnica para que ele possa evitar que problemas ocorram nesta e em futuras lavouras. Essa interação entre pesquisa e setor produtivo é muito boa, esclarecemos alguns pontos, mas aprendemos muito também no sentido de melhorar a entrega de resultados para os produtores”, disse, através da assessoria.
A segunda fase de trabalhos será a 6ª edição do Circuito Tecnológico Etapa Milho, que acontecerá de 13 a 15 de maio, com técnicos da Aprosoja percorrendo regiões quem cultivam o grão para a realização de coletas técnicas e tem por objetivo elaborar diagnósticos precisos, identificar gargalos e ampliar a divulgação.