PUBLICIDADE

Juiz acata denúncia e torna produtor réu por morte de agrônomo que residia em Sinop

PUBLICIDADE
Só Notícias/Herbert de Souza

O juiz Rafael Depra Panichella acatou a denúncia do Ministério Público Estadual (MPE) e tornou réu o produtor rural acusado de matar o agrônomo Silas Henrique Palmieri Maia, 33 anos. O crime aconteceu em um estabelecimento comercial, no distrito Novo Paraná, a cerca de 25 quilômetros de Porto dos Gaúchos (240 quilômetros de Sinop). A vítima, que residia em Sinop, foi atingida por tiros e morreu antes de chegar no hospital.

Conforme a denúncia do MPE, uma testemunha relatou que Silas pediu para ir até a fazenda do acusado, na comunidade do Engano, onde iria vistoriar a área e verificar o montante da safra já colhido. O réu, segundo o MPE, possuía uma dívida com a empresa para a qual o agrônomo trabalhava. O objetivo da vistoria seria atestar se a “soja apresentava boa qualidade”.

O relato, de acordo com a peça acusatória, bate com a versão dada pelo próprio suspeito. Ele relatou que Silas teria dito que “seria necessário o arresto dos grãos de sua propriedade, bem como que a venda de tais bens somente poderia ser realizada com autorização expressa” da empresa. O acusado ainda afirmou que ficou incomodado quando o agrônomo, mesmo tendo acompanhado a colheita, disse que havia suspeita de “desvios da soja”.

“Vê-se, assim, da leitura dessa peça que, nela, o representante do Ministério Público expôs o fato criminoso, suas circunstâncias, a qualificação do acusado, a classificação do delito e, visando a provar a acusação lançada, apresentou o rol de pessoas que deseja sejam ouvidas, de cujos depoimentos e declarações, aliadas aos demais elementos constantes dos autos, depreendem-se os indícios idôneos de autoria e de materialidade, essa demonstrada pelos laudos periciais apontados, o que suficiente para instauração da ação penal”, declarou o juiz.

Com o recebimento da denúncia, o produtor rural passa a responder por homicídio qualificado, cometido por motivo fútil e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima. Ele segue preso e tem dez dias para responder às acusações.

Silas trabalhava como consultor de vendas em uma empresa de insumos agrícolas. Ele foi sepultado no Mato Grosso do Sul, onde residem familiares.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Natal da Esperança em Lucas começa na próxima semana

A prefeitura de Lucas do Rio Verde, por meio...

Prefeitura de Lucas anuncia fim de fila para vagas em creches

A prefeitura de Lucas do Rio Verde informou hoje...
PUBLICIDADE