A concessão para a iniciativa privada do segundo trecho da BR-163 deve sair até o ano que vem. A garantia foi dada pelo ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas. “Estamos com estudo praticamente pronto. Na primeira reunião do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) vamos fazer a qualificação para desestatização, ou seja, concessão”, afirmou.
Segundo o ministro, a previsão é que o governo federal abra consulta pública para concessão até maio deste ano. Até o final de 2019, com recursos de R$ 200 milhões, será feita a pavimentação de um trecho de 109 quilômetros da rodovia, no Pará. Após a conclusão das obras, a BR-163 será repassada à iniciativa privada até o início do ano que vem, conforme Tarcísio. “Isso significa que, no final das contas, o concessionário vai entrar para garantir a manutenção do trecho que é muito solicitado, com volume de tráfego e carga muito grande. Vai haver dispêndio de recurso muito grande. É importante que seja passado para a iniciativa privada, para fazer a manutenção. Enquanto isso, trabalhamos o projeto da Ferrogrão, para que a carga de grãos do Mato Grosso seja transportada para os portos do Norte via ferrovia”.
Atualmente, o trecho da divisa de Mato Grosso do Sul com Mato Grosso até Sinop, cerca de 800 km, estão concedidos para a iniciativa privada.
Conforme o ministro da Infraestrutura a conclusão da pavimentação da BR-163 já conta com os recursos e há possibilidade de suplementação dos valores, caso necessário. “Os recursos já existem e estão alocados. Precisa esperar a chuva acabar para começar a trabalhar. São 109 quilômetros para pavimentar. O governo vai investir R$ 200 milhões. Não vai faltar recurso. Se precisar, vamos suplementar. Nossa meta é terminar a pavimentação até Miritituba este ano. A gente quer este trecho todo asfaltado até ano que vem, para que nunca mais tenhamos este tipo de problemas”, afirmou Tarcísio, se referindo aos atoleiros que começaram há alguns dias em razão das chuvas que caem na região.
Ontem, o tráfego começou a ser normalizado no Pará, após duas semanas devido aos atoleiros em dois trechos entre Novo Progresso e Morais de Almeida e as carretas voltaram a trafegar sentido aos portos. O bloqueio que havia, desde o início da semana, em Guarantã do Norte, também terminou.