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Na Argentina, Cruzeiro supera chuva e bate o Huracán

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Gazeta Esportiva (foto: Agustin Marcarian/Reuters)

Com um gramado bastante molhado, o Cruzeiro não reconheceu o Huracán, em pleno El Palácio, e venceu a partida, por 1 a 0, na estreia das equipes pela Copa Libertadores. O triunfo deixou a Raposa na liderança do Grupo B, com três pontos.

O gol da Raposa foi marcado por Rodriguinho, ainda no primeiro tempo do confronto. O tento azul foi feito justamente no momento que o gramado estava pior, mais encharcado com muita dificuldade para trocar passes. O Huracán, que vive instabilidade no Campeonato Argentino, mostrou dificuldade de infiltração e, mesmo quando teve espaços, não conseguiu superar a última linha mineira.

As equipes voltam a campo pela Libertadores na próxima semana: o Cruzeiro contra o Deportivo Lara, no Mineirão, na quarta-feira, às 19h15 (de Brasília), enquanto o Huracán visita o Emelec, na quinta, às 23 (de Brasília), no Equador.

Buenos Aires não teve um dia chuvoso. Pelo contrário: todo o dia da capital argentina foi de calor. A chuva chegou para refrescar, no início da noite, mas junto com isso molhou bastante o gramado.

As equipes entraram no El Palácio com o piso bastante molhado, com vários pontos de alagamento no gramado, dando uma grande dificuldade aos times. Os primeiros minutos foram de dificuldades. As equipes se estudando e, sobretudo, conhecendo os melhores caminhos do gramado. O Cruzeiro tinha uma postura bastante confortável em campo, tinha comportamento bom.

Aos 12 minutos, em cobrança de escanteio de Robinho, a bola chegou em Rodriguinho e o goleiro precisou se esforçar bastante para fazer a defesa. As equipes se estudavam muito. O Cruzeiro conseguia fazer algo incrível neste momento do jogo que é trocar passes com o campo impraticável.

Aos 29 o Cruzeiro chegou ao primeiro gol. Em ótima troca de passes, Robinho lançou para Rodriguinho. O meia chutou cruzado e mandou para o fundo das redes. Mesmo com o tento, o Cruzeiro seguiu melhor. A equipe de Mano Menezes controlava a partida e não dava espaços para o Huracán, algo que irritava a torcida local.

O Cruzeiro voltou bastante contido para a etapa complementar da partida. O grupo celeste esperava mais e o Huracán passou a encontrar mais espaços. No entanto, no último terço do campo, a Raposa tinha bastante qualidade. Aos 10 minutos, em jogada na área, Barrios tenta a finalização, mas cai no gramado. O árbitro manda o jogo seguir e o atleta ficou reclamando querendo pênalti.

O técnico Mano Menezes fez algumas alterações em sua equipe para acertar alguns detalhes em campo. Romero, por exemplo, deu vaga a Ariel Cabral, dando mais qualidade na saída de bola, considerando, inclusive, que o Huracán, mesmo com espaço, não conseguia ser agressivo.

Outra situação foi para retrancar a equipe. Mano tirou Rodriguinho, o principal homem do ataque azul, sempre aparecendo como elemento surpresa para finalização, e colocar o zagueiro Fabrício Bruno em campo.

Com o meio de campo preenchido e a defesa reforçada, o Huracán já não encontrava qualquer espaço e precisava apelar para chutes de longa distância e lançamentos. Com muita pressão nos minutos finais, o Huracán até conseguiu marcar um tento, mas o bandeira marcou impedimento e salvou a vitória celeste.

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