Os 40 quilômetros da estrada que liga Santa Carmem a União do Sul pela rodovia MT-422 devem ser pavimentados nos próximos dois anos. A previsão é do diretor-presidente da Associação dos Beneficiários da Rodovia João Adão Scheeren, Agenor Pelissa, que ontem participou de uma reunião com o vice-governador Otaviano Pivetta, com o deputado Dilmar Dal Bosco (DEM), com o prefeito de Santa Carmem, Rodrigo Frantz (PSD) e com diretores da Associação, em Cuiabá, para ajustar os termos da Parceria Público-Privada que vai proporcionar o avanço da obra.
Pivetta garantiu que o Estado pode custear R$ 300 mil por quilômetro construído com valor oriundo do Fundo Estadual do Transporte e Habitação (Fethab). O restante deverá ser completado pela Associação, que estima um custo variável entre R$ 8 e R$ 10 milhões para ser dividido entre os produtores rurais que farão uso da benfeitoria.
“Agora vamos para o trabalho para nos organizarmos. Já estamos previamente organizados, mas precisamos fazer um convencimento de todos os produtores da importância da rodovia. O Estado vai entrar com a contrapartida e o restante vai sobrar para nós. Vamos fazer um levantamento de todas as áreas que têm lá e ver o que cabe a cada um para fazermos uma divisão justa e num prazo de no máximo dois anos conseguirmos fazer esta obra”, explicou Pelissa.
De acordo com o prefeito de Santa Carmem, Rodrigo Frantz, agora faltam questões técnicas como assinatura do convênio e definição da instalação de uma praça de pedágio, o que possibilitará ao Estado repassar a manutenção da rodovia para a Associação. “Nós acreditamos que na próxima seca, até o meio do ano, nós possamos começar a obra e acredito que consigamos fazer de dez a 15 quilômetros de asfalto por ano”, previu.
O projeto executivo da obra está aprovado desde metade do ano passado e ainda falta a aprovação do Licenciamento Ambiental junto à Secretaria de Estado de Meio Ambiente, o que já é trabalhado pelo deputado Dilmar Dal Bosco para dar celeridade. Para o parlamentar, agora é necessária a adesão dos produtores rurais.
“Agora depende da aprovação do projeto, mas também do entendimento dos agricultores e da contrapartida deles. É mais uma obra com parceria prefeitura, Associação e Governo do Estado”, concluiu.