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Caminhoneiros de Mato Grosso continuam parados em atoleiros na BR-163 no Pará

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Só Notícias/Cleber Romero (fotos: divulgação)

A rodovia federal continua interditada nos dois sentidos e os caminhoneiros de Mato Grosso impedidos de trafegarem há mais de cinco dias, em um trecho de pelo menos 10 quilômetros, sem asfalto, entre as regiões de Novo Progresso e Moraes Almeida, no Pará (695 quilômetros de Sinop). O caminhoneiro e morador de Sinop, Rogério Morais da Silva disse, ao Só Notícias, que está com sua carreta carregada com soja parada no pátio de um posto de combustíveis.

“Eu não pude ir para fila (de caminhões) porque estou sem caixa de cozinha. Estou parado em um posto em Novo Progresso. Há três dias não está passando nada de caminhões carregados. O meu tio está no Santa Julia (no Pará) parado desde de domingo. No posto que eu estou aguardando para seguir viagem já está faltando até diesel. O caminhão está parado na fila e não consegue chegar para abastecer os tanques. Os caminhões estão atolados e muita confusão com essa situação caótica da rodovia”, afirmou Silva.

Ontem à noite, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) apontou no boletim diário, que na Serra do Moraes o tempo continua chuvoso, a trafegabilidade totalmente interditada. Já na Serra da Anita o fluxo segue lento e trafegabilidade parcialmente interditada em ambos sentidos. No sentido Sinop passaram 2 caminhões e 1 carreta com 7 eixos. Já no sentido Pará passaram 16 carretas com 9 eixos e 2 carretas com 7 eixos.

O maior tráfego da rodovia é de carretas que saem de Mato Grosso levando grãos até o porto de Miritituba. A inspeção diária da BR-163, no Pará, é uma estratégia integrada para escoamento da safra 2018/2019 e faz parte do conjunto de medidas definidas pelo Ministério da Infraestrutura e DNIT, em parceria com o Exército Brasileiro. A operação, que teve início no dia 2 de dezembro de 2018 e segue até maio de 2019, traz uma série de ações, como a instalação de bases operacionais em três trechos da BR (pontos críticos), localizados entre os municípios de Novo Progresso e Moraes Almeida; mobilização de mais de 900 pessoas de equipes do DNIT e do Exército; implantação de sinalização específica para controle do tráfego, e envio de mais de 40 veículos e equipamentos especiais.

Dos 707,4 quilômetros da rodovia federal localizados desde a divisa com Mato Grosso até a entrada para o Porto de Miritituba, 658 quilômetros já foram pavimentados pelo DNIT. Os quase 49 quilômetros a serem asfaltados estão divididos em dois lotes de obras, sendo 3 km ao sul da Vila do Caracol e 46 km sob responsabilidade do Exército perto de Moraes Almeida.

Conforme Só Noticias já informou, em fevereiro do ano passado, alguns motoristas chegaram a ficar sem água para beber e preparar a alimentação após ficarem parados com carretas e caminhões carregados por mais de uma semana, em um trecho de pelo menos 50 quilômetros na rodovia federal, nas proximidades da comunidade Riozinho, cerca de 22 quilômetros de Morais Almeida, no Pará.

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