“A palavra reserva é pesada. Prefiro usar alternativo. Nem eles gostam”. Assim, o técnico Levir Culpi definiu sua equipe que enfrentaria o Villa Nova, na tarde deste domingo, no Independência, pelo Campeonato Mineiro. E o treinador mostrou sua razão: os alternativos do Galo venceram o Leão sem dificuldades, por 3 a 1.
O resultado mantém o Galo na ponta da tabela do Campeonato Mineiro, com 19 pontos conquistados. O América segue na cola, com 18 tentos. Vale ressaltar que a equipe alvinegra de Belo Horizonte utiliza este grupo “alternativo” no regional e deixa o grupo principal para a Copa Libertadores.
O Galo não deu oportunidades para o fraco Villa Nova na tarde deste domingo. A equipe mineira iniciou o jogo com intensidade e logo aos 2 minutos abriu o marcador, com Alerrandro. Na etapa complementar, ampliou com o próprio centroavante e David Terans. Elias diminuiu quando não tinha mais nada a fazer.
O Galo volta a campo pelo Campeonato Mineiro daqui a duas semanas, quando enfrenta a Patrocinense, fora de casa. Antes disso, porém, a equipe terá o Defensor, na quarta-feira, no Independência, pela Copa Libertadores. Caso avance, terá mais um jogo pela competição continental já pela fase de grupos. O Villa recebe a Caldense, no dia 10 de março, às 11h (de Brasília), no Castor Cifuentes.
Com atenção na Copa Libertadores, decisão na quarta-feira, contra o Defensor, no Independência, novamente o técnico Levir Culpi mandou a campo sua equipe alternativa. Em sua entrevista coletiva, o treinador ressaltou que é melhor colocar estes atletas como “alternativos” por acreditar a palavra “reservas” pesada. Vale ressaltar que o Galo utiliza este grupo para o Campeonato Mineiro e com eles chegou a liderança do estadual.
E os alternativos do Atlético não deram mole para o azar. Logo aos 2 minutos de jogo, em cobrança de escanteio, Alerrandro dominou a bola sozinho, aproveitando vacilo da zaga, e mandou para o fundo das redes.
Após o tento marcado, o Galo seguiu melhor em campo. Embora fossem os primeiros minutos de jogo, era visível a maior posse de bola e criatividade atleticana.
Depois dos 15 minutos o Galo atrasou sua marcação. A equipe passou a chamar o Villa para o seu campo. Com isso, o time alvinegro tinha a oportunidade de contra-ataque e mostrou isso logo no primeiro momento, em lançamento de Leonardo Silva para Maicon Bolt. O lance não teve sequência, no entanto, por causa de uma lesão de Bolt que caiu no gramado.
Após Bolt deixar o gramado, o Galo perdeu qualidade pelo setor direito. O atleta ajudava na marcação e dava uma ótima opção de velocidade, algo que não foi recuperado com a entrada do jovem Alessandro Vinícius.
O Atlético perdeu qualidade em campo e não criou mais oportunidades. Sem jogadas na frente, é preciso destacar algumas atuações, para o bem ou para o mal: Jair, volante que vestiu as cores do Sport Recife em 2018, apareceu muito bem e pede passagem. Situação parecida a de José Welison. Ainda no meio, porém, Vinícius, que esteve no Bahia em 2018, não fez um bom primeiro tempo, assim como David Terans, jovem que não agrada até o momento.
O Atlético, assim como no primeiro tempo, voltou para a etapa complementar com intensidade. A equipe tinha intensidade, algo que aconteceu nos 15 primeiros minutos da etapa inicial. O técnico Levir Culpi fez uma alteração na equipe, lançou Hulk a campo na vaga de Carlos César.
Aos 12 minutos o Galo ampliou. Em bom chute de Alessandro Vinícius, o goleiro fez a defesa, mas Alerrandro pegou o rebote e marcou. Três minutos depois, em ótima jogada de Hulk na esquerda, David Terans apareceu sozinho, na pequena área, sem goleiro e mandou a bola para o fundo das redes.
Com os gols, o Galo teve mais tranquilidade em campo. A equipe seguiu criativa e não deu oportunidades como na etapa inicial.
No finalzinho, com um pênalti bastante duvidoso, Elias, aos 45, tirou um pouco da diferença.