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Morre homem baleado no centro de Sinop; policial alega que foi agredido

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Só Notícias/Herbert de Souza (foto: Só Notícias/arquivo)

Um homem de 37 anos foi morto, ontem à noite, após brigar com um soldado da Polícia Militar. A vítima, que foi atingida por um disparo de pistola calibre 380, foi identificada como Edmilson Martins de Lima. O homicídio aconteceu no pátio de um estabelecimento comercial, a cerca de 100 metros da delegacia, no centro da cidade.

O soldado Jhonatan Ulysses, 28 anos, que deu o tiro, relatou que trafegava em uma GM S10 na área central, quando a vítima, que estava em uma Toyota Hilux SW4, “resvalou” em seu veículo. O militar disse que estacionou a caminhonete no pátio do estabelecimento, quando foi surpreendido por Edmilson, que estava “esbravejando e investindo contra sua pessoa”.

O PM contou ainda, conforme registrado em boletim de ocorrência, que foi agarrado e “esganado” por Edmilson, que, “de forma violenta”, tentava imobilizá-lo. A mulher que estava com o policial também prestou depoimento e relatou que tentou intervir e separar a briga. Porém, segundo ela, os esforços “foram em vão”.

Duas testemunhas também deram versões para o caso. Uma delas disse que presenciou “uma discussão verbal, que evoluiu para embate corporal mútuo”. Segundo esta pessoa, Edmilson segurava os braços do soldado, quando, houve o disparo de arma de fogo. Em seguida, a vítima caiu.

Já a outra testemunha disse que viu os dois homens em luta corporal e relatou que presenciou quando um deles agarrou nos braços do outro. O homem informou que, na sequência, ouviu um “estampido de arma de fogo” e viu um sujeito caído ao chão e uma aglomeração de pessoas no local.

Jhonatan, que tinha ferimentos nos joelhos, foi até a delegacia, onde prestou depoimento e foi liberado. A arma dele, com 11 munições, conforme consta no boletim de ocorrência, foi entregue espontaneamente e será periciada. Os carros da vítima e do policial foram levados para o pátio da Polícia Civil.

A vítima era natural de São Paulo. Ainda não há informações sobre os procedimentos fúnebres.

Há pouco, a assessoria da PM divulgou nota afirmando que a Corregedoria já foi comunicada e iniciou investigações sobre o caso. “Quanto a apuração do delito ficará sob responsabilidade da Polícia Civil, através de inquérito policial”.

A PM garantiu ainda que “está sempre disposta a auxiliar as investigações”. Destacou que “não apoia condutas dessa natureza” e reforçou “o compromisso diário da instituição em defesa da sociedade”.

(Atualizada às 12h20 – Em instantes, mais detalhes).

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