Mato Grosso teve maior crescimento nacional na frota de aviões agrícolas utilizados para atividades em fazendas. Foram 30 aviões a mais operando no Estado, ano passado. Em Mato Grosso do Sul, são mais 11 aeronaves, em Goiás mais 10, e o Pará mais oito. No Maranhão, a frota usada no campo teve acréscimo de seis aeronaves. No novo levantamento, feito há poucos dias, Mato Grosso segue na ponta, com 494 aviões e também tem o maior número de operadores privados (TPP): 233, contra 31 empresas aeroagrícolas (SAE).
Segundo estudo divulgado esta semana, pelo Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag) com base do Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB) da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o número de empresas aeroagrícolas, passou de 244 em 2017 para 253 ano passado (aumento de 3,7%), e de operadores privados (agricultores ou cooperativas que têm suas próprias aeronaves), que eram 565 em 2017 e chegaram a 585 no ano passado (+ 3,5%).
Segundo o estudo, a frota aeroagrícola brasileira está dividida em 2.182 aviões e 12 helicópteros. São 1.461 aeronaves (66,59%) estão com 253 empresas aeroagrícolas – operadores de Serviço Aéreo Especializado (SAE), que prestam serviços para produtores. 709 aeronaves (32,32%) são de 585 operadores privados – Serviço Aéreo Privado (TPP), que são produtores ou cooperativas com suas próprias aeronaves, informa o Agrolink.
O Brasil segue com a segunda maior força aérea agrícola do planeta, atrás apenas dos norte-americanos, que possuem cerca de 3,6 mil aeronaves.