O deputado Guilherme Maluf (PSDB), que era um dos favoritos à indicação da Assembleia Legislativa de Mato Grosso para o cargo de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e que viu sua candidatura desidratar na reta final, fez uma avaliação “positiva” da apresentação de seis nomes para concorrer à vaga e não apenas de um, como já foi feito em pleitos anteriores. Para o tucano, a pluralidade representa um avanço democrático no parlamento estadual.
“A minha avaliação é muito positiva. Eu vivi algumas indicações aqui nesta Casa e nunca foi tão democrático como está sendo este pleito e nunca teve tantos candidatos. Realmente vai haver um debate, uma discussão interna e isso é muito saudável para a Casa. Aquele tipo de indicação única que existia no passado, espero que fique no passado e que desta forma a gente tenha mais transparência”, ponderou.
Além de Maluf, estão inscritos os deputados Dilmar Dal Bosco (DEM), Max Russi (PSB) e Sebastião Rezende (PSC). Ainda concorrem o juiz Eduardo Calmon e o contador Luiz Mario Barros. Após a conferência dos documentos, feita pela Comissão de Justiça e Redação da Assembleia, os candidatos vão defender suas propostas no colégio de líderes. A expectativa é que a indicação seja divulgada já nesta sexta-feira.
Maluf disse que não faz mais conta de votos, mas acredita que terá de um a dos dias para intensificar as conversas e atrair apoio. Apesar de pedir que os deputados acompanhassem a lacração do envelope com o nome dos inscritos, ele garantiu que confia no processo e que fez o pedido para seguir o rito e evitar disputas jurídicas.
Também declarou que não vê problema em concorrer à vaga após ser indiciado na justiça em decorrência da Operação Rêmora, na qual é acusado de receber R$ 40 mil em propina. ““Eu fui só indiciado, eu não estou condenado nem em primeira instância nem em segunda instância”, concluiu.