O Ministério Público ofereceu denúncia contra oito pessoas envolvidas no crime de roubo seguido de morte em um lava jato no bairro Consil, na Capital. O documento foi assinado no dia 6 pelos promotores que compõem o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco). O crime, que ocorreu no dia 15 de janeiro, resultou na morte de Adriano Figueiredo de Oliveira, 37, que foi atingido ao tentar evitar o roubo.
Os suspeitos que seriam motoristas de aplicativo, foram enquadrados por latrocínio e organização criminosa. Outros dois foram denunciados por latrocínio, organização criminosa e posse de arma. Dois jovens de 20 anos, foram denunciados por organização criminosa e posse. Já, outros de 25 e 23, foram enquadrados em favorecimento pessoal. As investigações apontaram uma possível ligação dos envolvidos com facção criminosa.
O crime aconteceu por volta das 06h30. Segundo a denúncia, dois criminosos entraram no lava jato e permaneceram escondidos até a chegada do funcionário do estabelecimento. Os assaltantes procuravam uma caminhonete S-10. Eles amarraram o funcionário e o agrediram. Adriano, que passava pelo local, tentou intervir, jogando pedra nos bandidos. Os criminosos entraram num veículo Gol, levado de assalto. O criminosos por sua vez, foi até Adriano e atirou. A vítima foi atingida no peito.
O veículo utilizado na fuga foi encontrado no bairro Alvorada e imagens de câmeras de segurança flagraram os três homens circulando a pé pela região. Após denúncia anônima, um foi recapturado no dia 16, no bairro São Benedito, em Várzea Grande. Na primeira ocasião ele conseguiu escapar da viatura ao ser preso pela primeira vez. Outros dois foram encontrados numa quitinete no Jardim Florianópolis, horas depois. No local também foi encontrada a arma usada no crime. Os foragidos contaram com apoio. O motorista de aplicativo foi quem levou os três até a região próxima ao lava jato.