Em um discurso inflamado e indignado, o senador Renan Calheiros (MDB-AL) anunciou agora a retirada de sua candidatura à presidência do Senado. “Se eles podem tudo, sou eu que vou ser contra a Constituição? Não sou candidato, para defender a democracia e o interesse do Brasil”, disse.
A eleição estava sendo realizada pela segunda vez hoje, pois foi encontrada uma cédula a mais na urna. Neste momento, os senadores definem como será conduzida a eleição.
Agora, são cinco senadores que concorrem à Presidência do Senado: Ângelo Coronel (PSD-BA), Davi Alcolumbre (DEM-AP), Espiridião Amin (PP-SC), Fernando Collor (Pros-AL), e Reguffe (sem partido-DF).
O anúncio de Renan foi na segunda votação porque, na primeira, havia 80 envelopes com 80 cédulas e outras duas cédulas avulsas na urna, o que levantou suspeitas sobre fraude nas eleições. O total de senadores é de 81.
Os senadores mato-grossenses Jayme Campos (DEM) e Selma Arruda (PSL) foram indicados por seus partidos para serem escrutinadores juntamente com pelo menos mais 5 senadores. Selma se manifestou por anular dois votos nas cédulas mas a maioria dos escrutinadores decidiu e o presidente da sessão, Jose Maranhão (MDB), decidiu fazer segunda votação.
Antes da primeira eleição, houve um embate sobre se a votação seria aberta ou secreta. Ontem (1º), após cinco horas de sessão, a maioria dos parlamentares decidiu pelo voto aberto. Mas uma decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli determinou que a votação deveria ser secreta.
Na primeira votação vários senadores mostraram seus votos como forma de transparência porque a votação foi secreta. A mato-grossense Selma Arruda foi uma das que mostrou para o plenário seu voto
Seis senadores concorrem à Presidência do Senado: Ângelo Coronel (PSD-BA), Davi Alcolumbre (DEM-AP), Fernando Collor (Pros-AL), Esperidião Amin (PP-SC) e Reguffe (sem partido-DF). Alvaro Dias (Podemos-PR), Major Olímpio (PSL-SP) e Renan Calheiros (MDB-AL) deixaram de ser candidatos.
Em instantes mais detalhes