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Médico acusado de matar médica cuiabana durante procedimento estético está liberado para atuar

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Só Notícias/Gazeta Digital

Acusado pela morte da bancária Lilian Calixto, após procedimento estético, Denis César de Barros Furtado, o “Doutor Bumbum”, não está impedido de exercer a atividade de medicina. Ele que nesta semana conseguiu habeas corpus após mais de seis meses preso, não possui qualquer impeditivo de exercer as atividades.

O Conselho Federal de Medicina (CFM) confirmou que, mesmo com pedido de cassação do registro feito pela regional de Brasília, o processo ainda não foi julgado em todas instâncias recursais. Desta forma, o Dr. Bumbum pode exercer a profissão normalmente.

Consulta no portal do CFM, confirma que os registros do médico continuam regulares em Goiás e Brasília, onde possuía autorização para atuar. Nem mesmo o habeas corpus concedido pelos desembargadores da 7ª Vara Criminal do Rio de Janeiro delimita a atividade de Denis. Ao contrário, autoriza.

Os magistrados, por unanimidade, concederam liminarmente as medidas cautelares e “recolhimento domiciliar no período noturno quando não no exercício de atividade profissional”, ou seja, autorizando a atividade profissional.

O Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro chegou a confirmar em julho do ano passado, abertura de sindicância contra o Dr. Bumbum e ainda a interdição cautelar de Denis ao CFM. No entanto, a assessoria do conselho confirmou que por Denis não possuir registro no Estado, a investigação caberá a nível federal e não regional. Por enquanto o CFM confirma apenas o pedido de cassação feito por Brasília, que envolve outro caso referente a uma interdição cautelar em março de 2016.

Denis responde pela morte da cuiabana Lilian Calixto, 46, após procedimento estético em julho do ano passado. A bancária saiu de Cuiabá para realizar uma bioplastia de bumbum. No procedimento, realizado num apartamento de Denis, foi aplicada a substância PMMA, que pode ser utilizada apenas em pequenas quantidades e regiões específicas.

Lilian passou mal após a cirurgia e morreu num hospital na Barra da Tijuca. O laudo pericial apontou embolia pulmonar como causa da morte. Além de Denis respondem pelo crime a mãe, médica com registro cassado Maria de Fátima Barros Furtado, a namorada dele Renata Fernandes e a funcionária Rosilane Pereira da Silva. No dia 16 de abril acontece a segunda audiência do caso.

Outras mulheres também se dizem vítimas do Dr. Bumbum. Denúncias ainda são apuradas.

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