Nesta sexta-feira, uma reunião na Academia de Futebol selou a renovação de contrato do volante Bruno Henrique até o final de 2023. Ele tinha oferta do Tianjin Teda, da China, com salário de R$ 1,7 milhão mensal, mas recusou a proposta do clube asiático para permanecer no Verdão.
“O Palmeiras me abriu as portas em 2017, me acolheu super bem, sempre me deu o melhor para trabalhar. Me sinto muito em casa aqui e, por isso, optei por renovar. O projeto do clube é grandioso e quero fazer parte. Erguer a taça do Brasileirão ano passado foi algo indescritível e quero repetir isso muitas outras vezes”, disse o camisa 19.
Bruno Henrique chegou ao Palmeiras como pedido do então técnico Cuca em junho de 2017 por 3,5 milhões de euros (à época, aproximadamente R$ 13 milhões) pagos ao Palermo, da Itália. Para assinar contrato com o Alviverde até 31 de maio de 2021, os empresários do jogador exigiram na ocasião uma multa considerada baixa para o mercado internacional (6 milhões de euros).
Bruno Henrique soma 85 jogos e 18 gols pelo Maior Campeão do Brasil. Ele chegou ao clube com a desconfiança do torcedor mas se recuperou, é o principal capitão do elenco palestrino e foi peça fundamental na conquista do decacampeonato brasileiro, no último ano.
O início do volante no Verdão, porém, não foi fácil. No primeiro turno do Campeonato Brasileiro de 2017, o volante cometeu pênalti infantil em Guilherme Arana e que foi convertido por Jadson, na vitória alvinegra no Allianz Parque.
O erro, somado a uma cobrança desperdiçada na decisão por pênaltis contra o Barcelona de Guayaquil, no Allianz Parque, pelas oitavas de final da Copa Libertadores no mesmo e que resultou a eliminação palestrina fez com que o atleta fosse muito criticado pela torcida. No início de 2018, inclusive, o volante chegou a ser vaiado no Allianz Parque.
Na última temporada, porém, especialmente com Luiz Felipe Scolari no comando, o capitão palestrino reencontrou seu futebol e teve o nome ventilado em diversas oportunidades para ser convocado para a Seleção Brasileira. O sucesso fez crescer o assédio chinês pelo atleta, e o Tianjin Teda estava disposto a pagar a multa rescisória de 6 milhões de euros para contratar o volante.