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Empresário se cala em interrogatório e buscas por professora continuam em Nova Mutum, diz delegado

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Só Notícias/Cleber Romero (foto: arquivo/reprodução)

O delegado de Polícia Civil em Nova Mutum Rodrigo Costa Rufato disse, há pouco, em entrevista, ao Só Notícias, que o empresário Alessandro Lautclenguer, 31 anos, se manteve em silêncio durante todo o interrogatório e não revelou onde pode estar a professora Rosângela da Silva, 32 anos, que está desaparecida há 7 dias. “Ele não confessou crime e se manteve em silêncio. Com isso, retomamos as buscas. Isso dificulta muito a localização. Ainda não temos nenhum norte onde ela pode estar. Não sabemos nem o sentido onde ele possa ter ido com ela. Hoje vamos fazer novas diligências na cidade. Aumentamos a área de buscas, mas não conseguimos localizá-la. Estamos fazendo o trabalho necessário, mas está difícil. Agora, vamos analisar ainda todos os dados e esperar que ele possa apontar o paradeiro dela”, afirmou Rufato

Ainda segundo o delegado, mesmo Lautclenguer não confessando o crime de uma maneira clara já existe materialidade suficiente do crime. “Além da situação de fuga formalizada por meio de depoimento e houve a fuga. Deixou o carro na casa dos pais e desapareceu. Além disso, em meio aos depoimentos e declarações encontramos elementos que comprovam que ele matou a Rosângela. As buscas continuam, mas já é possível afirmar que ele cometeu esse crime”.

Conforme Só Notícias já informou Lautclenguer foi preso pela Polícia Militar, na última quarta-feira, em Foz do Iguaçu (PR). A justiça de Mutum mandou prendê-lo por 30 dias. A polícia informou que, na última sexta-feira, “Alessandro foi visto buscando Rosângela, em um contexto de forte discussão entre o ex-casal. Ambos seguiram em um HB20 branco. Uma amiga da vítima ficou na casa e viu Rosângela saindo com ele”.

“Foi apurado, que no dia 26 do mês passado o suspeito deixou a cidade em fuga ao Paraguai. Ele passou a ser monitorado e já com indícios de ter assassinado a vítima, informou, anteriormente, o delegado Rodrigo Costa Rufato, que representou pela prisão temporária (30 dias) dele por suspeita de feminicídio”.

O pai de Alessandro relatou que ele apareceu em sua casa, por volta de 6 horas do sábado, pegou algumas peças de roupa e saiu rapidamente sem conversar. Ele também deixou o carro na frente da residência.

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