A Justiça manteve a prisão dos três latrocidas e as outras cinco pessoas que deram apoio para eles antes da prática do crime e depois, durante a fuga. Na decisão da 5ª Vara Criminal de Cuiabá, os oito envolvidos tiveram as prisões em flagrante convertidas em preventiva.
Os suspeitos que tem entre 18 e 26 anos, são investigados como autores do roubo ao lava jato no bairro Consil, que resultou na morte do empresário Adriano Figueiredo de Oliveira, 37, atingido ao tentar evitar o crime.
A decisão judicial frisa que o delito investigado, o latrocínio, é doloso e punido com reclusão e que, somado a isso, existem fortes indícios da materialidade e autoria delitiva, conforme os próprios interrogatórios, o reconhecimento pessoal e os demais documentos dos autos processuais. A Justiça justificou a custódia cautelar como a garantia da ordem pública diante da gravidade do crime hediondo que foi praticado.
Há de se considerar ainda que o crime praticado, em tese, pelo autuado, teria sido encomendado por integrantes da organização criminosa (Comando Vermelho), atualmente presos, a revelar maior audácia e periculosidade, já que não se trata de uma ação isolada, mas em tese, premeditada, articulada e vinculada a possível organização criminosa”, destacou o texto judicial.
Ainda durante a audiência de custódia realizada sexta-feira, os presos narraram que foram vítimas de tortura. Diante das denúncias, a Justiça determinou que as determinadas corregedorias das policias, Civil e Militar, de acordo com os relatos, tomem ciência e adotem as providências cabíveis, acerca das agressões supostamente sofridas pelos flagrado.
Além do trio de latrocidas, continuam presos três mulheres e um homem.