O equilíbrio financeiro e fiscal das contas do governo de Mato Grosso, tão almejado pelo governador Mauro Mendes (DEM) não deve ser atingido este ano. A previsão do secretário-chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho, é que somente no segundo ano da atual gestão o caixa do Estado terá dinheiro suficiente para pagar o que gasta. Para isso, diz o secretário, é necessário que o pacote de medidas propostas por Mendes seja aprovado pela Assembleia Legislativa.
“Tem coisas que é de imediato. A gente vê, por exemplo, o Fethab, que já começa no dia 1º de fevereiro caso ele seja aprovado este mês. Então, é uma reforma que tem resultado imediato nas contas do governo. Mas tem muitas coisas encaminhadas ali que são em longo prazo. Com relação ao equilíbrio financeiro e fiscal, logicamente que este primeiro ano vai ser muito difícil para a gente chegar neste equilíbrio financeiro. Nós acreditamos que a partir do segundo ano estas contas públicas começam a entrar no eixo”, estimou Carvalho.
A declaração de Carvalho foi após uma reunião em que ele, Mendes e o secretário de Fazenda, Rogério Gallo, tiveram com os deputados eleitos para apresentar o conjunto de leis apresentado na primeira semana de janeiro. O titular da Casa Civil disse que os deputados compreenderam as necessidades e rebateu as críticas de alguns futuros parlamentares que gostariam de votar o pacote somente em fevereiro.
“Esses projetos foram encaminhados para a Assembleia Legislativa em função da situação que o Estado se encontra. Esses deputados da atual legislatura têm legitimidade para isso. O mandato deles termina dia 31 de janeiro. Não existe nenhuma lei neste país que diz que dez dias antes, um mês, 90 dias antes os deputados não têm mais legitimidade. O governo encaminhou estes projetos na primeira semana de janeiro em função das reformas que são extremamente importantes para os próximos quatro anos do governo”, concluiu.