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Mãe de cantor diz que órgãos de filho morto em acidente em Cuiabá serão doados

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Só Notícias/Gazeta Digital (foto: reprodução)

Mãe do cantor sertanejo Ramon Alcides (foto), 25 anos, a empresária Regina Viveiro afirmou, por meio de suas redes sociais, que as córneas do jovem devem ser doadas para um morador de Mato Grosso. Ramon faleceu no dia 28 de dezembro,  5 dias depois ser atropelado em frente a uma casa noturna, em Cuiabá.

“A única coisa que eu posso dizer para vocês porque foi me dito é que as córneas dele permanecerão no banco de olhos daqui. Então alguém da nossa terra, ou mais de uma pessoa, não sei como funciona, vai estar olhando o estado que eu tanto amo pelos olhos do meu filho”, disse.

No último sábado (5), também pelas redes sociais, ela havia revelado que por vontade do filho seus órgãos seriam doados. “Saber que pedacinhos dele salvarão vidas, secarão lágrimas de pessoas, de mães. Darão oportunidades para mães verem os filhos crescerem, verem os netos, coisa que foi tirada de mim, me dignifica, me alivia. É um patrimônio para a alma do meu filho”, afirmou.

No dia 23 de dezembro, os jovens saíam da boate quando foram atropelados pela professora Rafaela Screnci, 33. De acordo com a Delegacia de Delitos de Trânsito (Deletran), a condutora da caminhonete trafegava sentido bairro-centro quando atingiu os pedestres.  Eles foram socorridos pela equipe médica do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhados para o Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá.

Myllena morreu na hora e os outros 2 ficaram em estado gravíssimo. O cantor sertanejo morreu 5 dias após o acidente com traumatismo craniano. Hya foi a única sobrevivente e continua internada.

Depois de atropelar os jovens, Rafaela se negou a fazer o teste do bafômetro e foi encaminhada para o Instituto Médico Legal (IML) para fazer exames clínicos e, em seguida, conduzida para Central de Flagrantes para medidas criminais e administrativas.

A suspeita ganhou liberdade no dia 24 de dezembro, após passar por audiência de custódia. Conforme decisão do juiz Jeverson Quinteiro, Rafaela deve pagar fiança estabelecida em R$ 95, mil. Como medida cautelar, ela teve a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) recolhida, deve comparecer mensalmente em juízo e se recolher rotineiramente nos períodos noturnos e aos finais de semana.

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