PUBLICIDADE

Governo assumirá o comando de 4 cidades em Mato Grosso

PUBLICIDADE
A Gazeta (foto: assessoria/arquivo)

Já nas primeiras semanas de gestão, o governador Mauro Mendes (DEM) terá que destacar quatro membros de sua nova equipe para atuar como interventores nas prefeituras de Chapada dos Guimarães, Acorizal, Ribeirão Cascalheira e Torixoréu. E estes interventores, por suas vezes, terão que montar equipes técnicas para tentar solucionar os problemas detectados pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE).

A afirmação é do ex-secretário e auditor do Estado Ciro Rodolpho Gonçalves, que comandou a intervenção em Chapada dos Guimarães em 2014. Surpreso por descobrir que o município está novamente na mira do TCE, ele diz que os próximos interventores vão precisar concentrar suas ações nas áreas de maior risco. Nenhum dos municípios prestou contas sobre o exercício de 2017.

“Montei uma equipe com três auditores que me acompanharam neste processo. Neste período, conseguimos extrair todos os dados fiscais do município. Esta era a causa determinante da intervenção: conseguir extrair estes dados e levar ao Tribunal de Contas”, lembra Ciro, ressaltando que o novo administrador provisório deve focar na causa da intervenção.

Com a decisão do TCE, o pedido de intervenção é encaminhado ao governo do Estado – o que ainda não foi feito – e a Câmara Municipal também é comunicada. Além disso, a tomada de contas é enviada ao Ministério Público Estadual.

O prefeito é afastado do cargo durante o período da intervenção, sendo assim, a responsabilidade pela administração do município passa a ser do interventor, que precisará também manter escolas, hospitais e outros serviços públicos funcionando.

“Por isso, é preciso que o governador saiba escolher os interventores. Para se ter uma ideia, as minhas contas como interventor foram avaliadas pelo Tribunal de Contas quando eu deixei o cargo”, lembra o ex-secretário, pontuando que, apesar disso, não há demissões ou contratação de servidores. Também não existe um prazo limite para que a intervenção termine.

Em muitos casos, ela pode durar vários meses ou ser breve, como foi o caso de Chapada em 2014, quando a intervenção começou no dia 13 de dezembro e se finalizou no dia 31 do mesmo mês, pouco antes da atual prefeita, Thelma de Oliveira (PSDB), assumir a cidade.

Segundo Ciro, municípios da baixada cuiabana têm histórico de falta de cuidado na entrega de informações ao TCE. Das quatro que sofrerão intervenção neste ano, duas são da região.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Nova Mutum retomará construção de ginásio esportivo em escola

A concorrência pública será organizada pela prefeitura, dia 9...

Prefeito comemora implantação da DERF em Lucas do Rio Verde

O prefeito Miguel Vaz comemorou o anúncio do governador...

Líder da bancada federal de Mato Grosso quer moção de repúdio ao Carrefour/Atacadão

A deputada federal coronel Fernanda (PL), coordenadora da bancada...
PUBLICIDADE