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Delegado começa a ouvir testemunhas do atropelamento com dois mortos e jovem ferida em Cuiabá

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A Gazeta

Uma testemunha do atropelamento ocorrido na avenida Isaac Póvoas, na madrugada do dia 23 de dezembro, já foi ouvida essa semana, no inquérito são apuradas as responsabilidades do acidente que vitimou três jovens. Ramon Alcides, de 25, e Myllena de Lacerda Inocência, de 22 anos, morreram e Hya Girotto, de 21 anos, continua internada.

Nos próximos dias, o delegado Gerson Vinicius Pereira, adjunto da Delegacia Especializada de Delitos de Trânsito (Deletran), deverá ouvir as demais testemunhas do caso, segundo informou a assessoria de imprensa da Polícia Judiciária Civil.

A Polícia Também aguarda a recuperação de Hya para ouvi-la, portanto, não há previsão de quando isso vai ocorrer. Os laudos da perícia técnica também são aguardados, pois a previsão inicial de ficarem prontos, seria de 30 dias.

Segundo o irmão de Hya, Leandro Girotto, ontem à tarde, ela conseguiu se levantar da cama com a ajuda de uma profissional de fisioterapia e já deu alguns passos. Disse ainda que seu quadro é evolutivo para melhor e ela está se alimentando bem sem ajuda da sonda.

Na segunda feira, Hya deverá passar por uma cirurgia no ombro direito para a colocação de uma placa que visa corrigir a fratura e, segundo Leandro, até lá, ela segue internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em observação, no Hospital Geral Universitário (HGU), para onde foi transferida depois que saiu do Pronto Socorro Municipal de Cuiabá (PSMC).

Nas redes sociais, amigos da jovem continuam mobilizando uma campanha de “vaquinha online”, com o objetivo de arrecadar valores que devem custear despesas futuras da vítima, como o tratamento psicológico e acompanhamento por um fisioterapeuta.

A motorista que atropelou os três, professora Rafaela Screnci, de 33 anos, se negou a fazer o teste do bafômetro no dia do acidente e foi encaminhada ao Instituto Médico Legal (IML) para fazer exames clínicos, três horas depois do ocorrido. Somente depois ela foi conduzida à Central de Flagrantes para as medidas criminais e administrativas. Rafaela responde ao processo em liberdade e foi liberada no dia 24 de dezembro, após passar por audiência de custódia e pagar fiança no valor de R$ 9,5 mil, conforme decisão do juiz Jeverson Quinteiro.

A suspeita ainda teve a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) recolhida, por medida cautelar, além de ter que comparecer mensalmente em juízo e se recolher rotineiramente nos períodos noturnos e aos finais de semana.

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