O Superior Tribunal de Justiça negou, ontem, pedido liminar pela revogação da prisão preventiva decretada contra o ex-secretário adjunto de Saúde de Cuiabá, Flávio Alexandre Taques, que possui mandado de detenção expedido em consequência da Operação Sangria, desencadeada no último dia 18, por supostas fraudes na Saúde.
O conteúdo da decisão que negou liberdade tem previsão de publicação prevista para o dia 1ª do próximo mês, somente após o recesso do judiciário.
Em instância inferior, Flávio também teve pedido negado. Ele tentou estender decisão que revogou detenções de outras 7 pessoas citadas na Sangria.
Contra o preso preventivo existem imagens sobre destruição de provas, supostamente queimadas na churrasqueira do prédio em que mora em Cuiabá.
Após queimar os documentos, o investigado passou 16 dias foragido, impedindo medida cautelar de recolhimento no Centro de Custódia. Ele se entregou à Polícia Civil na quarta-feira.
A investigação da operação Sangria apura fraudes em licitação, organização criminosa, corrupção ativa e passiva, crimes cometidos através de contratos celebrados com as empresas usadas pela organização.
Também foram alvos de mandados de prisão o ex-secretário de Saúde, Huark Douglas Correia, Fábio Liberali Weissheimer, Adriano Luiz Sousa, Kedna Iracema Fonteneli Servo, Luciano Correa Ribeiro, Flávio Alexandre Taques da Silva, Fábio Alex Taques Figueiredo e Celita Natalina Liberali. Todos já estão em liberdade após decisões judiciais.