A prefeitura de Sorriso acusou hoje a empresa que administra o aterro sanitário, em Pimaverinha, de impedir que caminhões que fazem o recolhimento de lixo em Sorriso, descarreguem no local, desde ontem à tarde. A decisão foi tomada após o Tribunal de Contas de Mato Grosso constatar que os R$ 135 pagos por tonelada de lixo estava superfaturado e foi para R$ 81,8, além de determinar a devolução de mais de R$ 2,7 milhões para o município pelo montante pago a mais.
“Desde 2016 há um processo apurando irregularidades em planilhas com preço da destinação do lixo. Em razão disso, no ano passado, o TCE proferiu um acórdão no ressarcimento dos cofres públicos em R$ 2,7 milhões. A prefeitura ao ser notificada está cumprindo e pagando valores parciais para que seja retido estes valores até o montante de quase R$ 3 milhões”, explicou o secretário de Administração, Estevam Hungaro.
O secretario de Obras Acácio Ambrosini, pontuou que serão tomadas medidas emergenciais. “Estamos direcionando os caminhões até o transbordo e nos deparando com ele fechado. Existe um processo administrativo que a empresa e não quis postergar, então trancaram. Os caminhões estão todos carregados e não houve liberação. Reunimos os ambientalistas e partimos para uma solução emergencial. Já temos uma área com maquinários e vamos fazer uma descarga provisória”.
Ainda segundo o secretário de Administração, o município vai pedir uma liminar para obrigar a empresa a receber o lixo. “Ela é a única na região em 400 quilômetros que pode receber nosso lixo”, finalizou.
Outro lado
A empresa ainda não se posicionou sobre a acusação da prefeitura.
(Atualizada 16:51h)