O governador Mauro Mendes (DEM) busca economizar e cortar gastos da máquina pública com uma reforma administrativa que reduziu o número de secretarias de Estado e com o corte anunciado de aproximadamente 3 mil cargos comissionados. No entanto, ele segue na contramão de uma medida adotada pelo ex-governador Pedro Taques (PSDB) para gerar economia ao retomar a jornada de trabalho de oito horas, deixando as repartições abertas por mais tempo e consumindo mais. Mendes justificou a medida dizendo que o momento de crise econômica exige muito mais trabalho do que vinha sendo feito.
“Quando você está em dificuldade, quando está em crise, você trabalha muito mais, planeja muito mais, pensa mais e trabalha muito. Economizar trabalhando pouco é uma matéria que nós discordamos profundamente. Então nós vamos voltar com as oito horas diárias do serviço público, até porque todos que lá estão foram contratados com esta jornada e nós estamos num momento em que precisamos trabalhar muito mesmo para vencer estas dificuldades”, justificou.
Até o ano passado, conforme Só Notícias já informou, o expediente nos órgãos estaduais era de seis horas ininterruptas. A medida tinha sido adotada por Taques em 2016 para reduzir os custos com energia elétrica e material de expediente e consumo e, como havia dado certo, foi prorrogada até o final de 2018.