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Bezerra diz que MDB será “independentemente” em relação ao governo Bolsonaro

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Só Notícias/Marco Stamm (foto: arquivo/assessoria)

O deputado Carlos Bezerra, presidente do MDB em Mato Grosso, disse que vai seguir a indicação do partido e adotar uma postura independente em relação à agenda governamental do presidente Jair Bolsonaro (PSL). O parlamentar adiantou que deve divergir do governo em relação aos temas sociais, de educação e ambientais, que não estão alinhados com suas propostas.

“São bandeiras que sempre defendi e que não estão totalmente de acordo [com as ideias de Bolsonaro]. As propostas nossas são mais sociais, o meu partido lutou sempre pelo desenvolvimento e pela justiça social”, declarou.

A desburocratização ambiental com a facilitação de licenças ambientais, a proposta em relação às reservas indígenas e a política externa de Bolsonaro são outros aspectos que não convergem com as defesas de Bezerra, que já critica a postura do novo governo por entender que a economia brasileira ainda é fragilizada por depender da comercialização de commodities.

”O comércio exterior depende da imagem do país. Se o país não tem uma imagem boa, ele será prejudicado no comércio exterior e eu temo isso. A China é o maior parceiro nosso, se parar um ano de comprar nossa soja e os nossos produtos nós estamos quebrados, vai ser a maior recessão da história do Brasil. É um risco muito grande para Mato Grosso e para o Brasil. Isso é uma coisa muito melindrosa que precisa ser tratada com muita cautela”, ponderou.

A independência é uma postura pessoal declarada por Bezerra, que, no entanto, não sabe como será o posicionamento da bancada parlamentar mato-grossenses. Na sua opinião, é necessário esperar um aceno de Bolsonaro para tomar uma decisão.

“Não sabemos como o governo vai querer o relacionamento com o Congresso. Ele [Bolsonaro] ainda não definiu isso aí e vai depender da proposta de relacionamento dele com o Congresso. O Congresso tem uma prática, e esta prática existiu aqui no Brasil e em todo mundo, em todos os países democráticos. Então não sabemos se esta prática [de relação com as bancadas temáticas em vez das bancadas partidárias] é uma prática diferente que ele quer implantar em relação ao Congresso”, analisou.

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