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Mauro critica gestões de Silval e Taques para lembrar trajetória que o levou ao Paiaguás

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Só Notícias/Marco Stamm (foto: Marcos Vergueiro)

Desde que se elegeu em outubro passado, o discurso do governador Mauro Mendes (DEM) gira em torno de expor as dificuldades – principalmente as financeiras – de Mato Grosso e de pedir paciência e até colaboração de todos os setores da sociedade. Ontem, em suas falas, a tônica foi a mesma, mas ao discursar para o povo na posse dos secretários de Estado, se permitiu fazer uma análise dos passado e criticar, sutilmente, as gestões de Silval Barbosa (ex-MDB) e de Pedro Taques (PSDB), para citar a perseverança e também para advertir sua equipe sobre os caminhos que não pretende seguir.

Mendes lembrou que em 2010 concorreu ao governo ao lado do hoje vice-governador Otaviano Pivetta (PDT) e que na oportunidade saiu derrotado para Silval Barbosa, atualmente em prisão domiciliar. Em 2014 apoiou a candidatura de Pedro Taques, um desafeto cuja rivalidade se intensificou na campanha eleitoral. O atual governador ressaltou o fato de persistir e de conseguir o objetivo oito anos depois.

“Há oito anos nos propusemos a administrar este estado, mas não foi a vontade de Deus, não foi a vontade do povo e uma outra pessoa [Silval Barbosa] ganhou a eleição naquele momento. O resultado todo mundo conhece. Quatro anos depois apoiamos outro projeto [Pedro Taques], mas, lamentavelmente, as coisas não saíram como muitos de nós acreditávamos e trabalhamos para que isso acontecesse, e grande parte de Mato Grosso sabe da dura realidade que este estado vive neste momento. Quis o destino, Otaviano, que oito anos depois nós novamente formássemos esta dupla, nos apresentássemos ao povo de Mato Grosso, e aí sim, com a vontade de Deus e com a vontade do povo nós estamos aqui hoje”, afirmou.

Mauro Mendes se dirigiu a cada secretário, falou das dificuldades do Estado e o que espera de cada secretaria. Disse que espera deles a mesma perseverança que ele e Pivetta tiveram para chegar ao governo.

“E aí, Otaviano Pivetta, nós estamos dando um exemplo de perseverança. Poderíamos ter desistido e ter dito assim: ‘ah, não nos quiseram lá em 2010 e olha o que aconteceu’, e ficar repetindo isso e se justificando e criticando”, concluiu.

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