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Secretaria instala escâneres corporais em unidades prisionais de Mato Grosso

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Redação Só Notícias (foto: assessoria)

Equipamentos de escâneres corporais vão reforçar a segurança da Penitenciária Major PM Eldo Sá Correa, em Rondonópolis, e da Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá. Os aparelhos são um sistema avançado de imagens corporais capazes de detectar materiais metálicos e não metálicos que estiverem sob as roupas, na superfície ou interior do corpo dos visitantes das unidades prisionais.

O escâner foi entregue nesta sexta-feira na PCE. Em Rondonópolis, está em fase de instalação. Para o secretário de Estado de Justiça e Direitos Humanos, Fausto Freitas, os equipamentos contribuem para reforçar a segurança. “A entrada de celulares, drogas e armas também compromete a vida dos servidores. Com o escâner vamos garantir que o trabalho dos agentes seja realizado com ainda mais qualidade e eficiência, buscando reforçar a segurança nas duas maiores penitenciárias do estado”, acredita Fausto.

O secretário adjunto de Administração Penitenciária, Emanoel Alves Flores, explica que o escâner oferecerá uma imagem de alta resolução e será possível detectar aparelhos eletrônicos, celulares, arma de fogo, armas brancas, cerâmicas, madeiras, entorpecentes, explosivos, fios metálicos e demais ilícitos. “Os avanços tecnológicos têm contribuído significativamente para a segurança do sistema penitenciário no país. E Mato Grosso não tem ficado de fora, pois ao longo dos dois últimos anos a secretaria recebeu recursos que estamos investindo fortemente nessa área”, assegurou.

O escâner corporal funciona com ondas de radiofrequência e ao contrário dos raios X, elas não atravessam o corpo humano, com receptores que ficam posicionados em duas colunas que giram 360 graus, repetindo o escaneamento várias vezes, de diferentes ângulos. A máquina obedece as normas brasileiras que regulamentam esse tipo de equipamento e tem autorização da Comissão Nacional de Energia Nuclear para uso em dependências do sistema penitenciário do país.

O recurso para locação dos aparelhos é do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen) na ordem de R$ 479 mil anuais. A operação dos aparelhos será feita por agentes capacitados.

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