Mato Grosso encerrou uma série de seis meses consecutivos gerando mais vagas de trabalho. De acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados, nesta quinta-feira, pelo Ministério do Trabalho, foram fechados 3.427 empregos formais (com carteira assinada), em novembro, resultado de 26.472 mil admissões e 29.899 demissões.
O pior resultado foi verificado no setor agropecuário, que fechou 2.933 vagas formais, ao admitir 4.408 trabalhadores e dispensar 7.341. A construção civil teve o segundo pior desempenho. O setor fechou 1.228 postos de trabalho, saldo de 1.962 contratações e 3.190 demissões. Na indústria de transformação foram fechados 652 empregos, resultado de 3.548 formalizações e 4.200 rescisões.
O setor extrativista mineral, por outro lado, fechou 63 postos de trabalho ao contratar 74 trabalhadores e dispensar 137. O setor de serviços terminou novembro com 30 vagas a menos. Foram 7.510 admissões e 7.540 desligamentos. Administração pública formalizou 5 contratos e rescindiu 6 (-1).
Apenas dois setores da economia mato-grossense tiveram resultados positivos, no último mês. O melhor foi verificado no comércio, que gerou 1.469 novas vagas, ao admitir 8.793 trabalhadores e mandar embora 7.324. Já o setor de serviços industriais de utilidade pública contratou 172 funcionários e dispensou 161, abrindo 11 postos de trabalho a mais.
Mesmo com o saldo negativo em novembro, Mato Grosso criou, em 11 meses, 36,2 mil novas vagas formais, resultado de 365,6 mil contratações e 329,2 mil desligamentos. No acumulado dos últimos 12 meses são 26,3 mil postos de trabalho gerados, diferença entre 386 mil admissões e 359,6 mil rescisões.
Ao contrário do Estado, o Brasil teve o melhor resultado para novembro dos últimos oito anos. Segundo o Caged, 58.664 postos formais de trabalho foram criados, no país, no último mês.