A maior parte dos consumidores pretende gastar mais nas compras de Natal. De acordo com pesquisa, 57% dos consumidores pretendem gastar até R$ 500 com as despesas desta época, incluindo alimentos, presentes, viagens ou mesmo outras necessidades. Outros 14% gastarão entre R$ 501 e R$ 700; 10% entre R$ 701 e R$ 900; e 19% acima de R$ 900.
O valor médio previsto com todos os gastos será de R$ 482,54. O montante é 4,5% maior do que o previsto no ano passado (o ticket médio em 2017 foi de R$ 461,54). Estes dados fazem parte da Pesquisa Hábitos de Consumo de Natal e Fim de Ano elaborada pela Boa Vista, com mais de 1.300 pessoas em todo o país, entre outubro e novembro.
Consumidores também estão dispostos a desembolsar mais pelos presentes. Neste ano, o gasto médio por presente será de R$ 53,37. É 1% maior que o de 2017, quando o valor gasto foi de R$ 52,86. O valor é o mais alto dos últimos 5 anos.
O levantamento também identificou que o impacto dos que gastarão menos nesta data comemorativa será perceptível na quantidade de presentes, já que 68% comprarão menos presentes neste Natal (contra 70% em 2017). Por outro lado, 72% dos consumidores disseram que gastarão menos dinheiro neste Natal e Fim de Ano. No ano passado, 75% tinham esta intenção. E 11%, por sua vez, afirmaram que irão gastar mais, contra 9% em 2017.
Segundo Jonas Alves, presidente da Federação das Associações Comerciais e Empresarias do Estado de Mato Grosso (Facmat) e da Associação Comercial e Empresarial de Cuiabá (ACC), o aumento do gasto do consumidor neste Natal está ligado à disponibilidade de desembolsar mais para comemorar as datas festivas. “O Natal tem um peso muito importante para o comércio. Nota-se que reduziu a quantidade de presentes, mas por outro lado, o gasto total com as compras e presentes aumentou. Isso é resultado da empregabilidade que cresceu neste ano em Mato Grosso e no país”, afirma. A informação é da assessoria.
Em novembro, conforme Só Notícias já informou, a geração de empregos foi positiva pelo sexto mês consecutivo em Mato Grosso com 1.895 vagas criadas a mais. Juntas, indústrias e empresas contrataram 32 mil pessoas e demitiram 30.105. Mesmo positivo, o resultado de outubro foi menor em relação a setembro quando foram geradas 3.986 novas vagas com carteiras assinadas (2.090 a menos).