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Secretária escolhida por Mauro é ré em processo por suspeita de fraude na Setas

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Só Notícias/Marco Stamm (foto: Só Notícias/arquivo)

A futura secretária de Estado de Trabalho e Assistência Social (Setas), Rosamaria Ferreira de Carvalho, anunciada ontem pelo governador eleito Mauro Mendes (DEM), responde a um processo na justiça, desde 2005, por suspeita, segundo o Ministério Público, de participação num esquema que fraudava licitações e que desviava dinheiro público na própria Setas, quando a secretária era a ex-primeira-dama Roseli Barbosa. A denúncia decorre da Operação Arqueiro, deflagrada em 2014 pelo Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

Rosamaria é indicação da primeira-dama, Virgínia Mendes, que foi a primeira a ser convidada para compor o secretariado do marido, mas declinou em função do trabalho e da família. A futura secretária é pedagoga habilitada para o magistério de filosofia e sociologia pela UFMT, com pós-graduações em Educação em Saúde Pública e Supervisão Escolar. Ela já trabalhou como professora em Rondonópolis e Campestre (MG) e por dez anos foi Superintendente de Qualificação Profissional da Setas. Em 2013, foi convidada por Virginia Mendes para assumir a coordenação do Programa Siminina, da Secretaria Municipal de Assistência Social e Desenvolvimento Humano, de Cuiabá, ficando à frente das ações até o final do ano de 2016.

“A pessoa que irá conduzir a Setas foi escolhida diretamente por mim, baseada em critérios como capacidade técnica e profissional, dedicação e, especialmente, sensibilidade, pois esta é uma pasta que lida com pessoas em situações de extrema vulnerabilidade e exige esse olhar humano ao próximo”, declarou Virgínia ao justificar sua indicação.

Em outubro Mauro Mendes já havia declarado que não iria excluir nenhum nome para o ser governo só por citação em esquemas de corrupção. Agora ele voltou a defender a indicação de Rosamaria dizendo o Ministério Público reconhece que “não há indícios de ilicitude” e que o mesmo foi corroborado pela Corregedoria do Governo do Estado.

“A servidora Rosamaria é de extrema confiança minha e de minha esposa Virgínia. Uma pessoa íntegra, séria, sensível às questões sociais, competente e que possui todos os atributos para ocupar esse cargo. Rosamaria pediu exoneração assim que desconfiou das irregularidades que ocorriam na Setas na gestão passada. Tanto que o próprio Ministério Público, após a operação Arqueiro, admitiu que não existia qualquer indício de ilicitude em sua conduta. O mesmo foi dito pela Corregedoria do Governo, no procedimento que foi aberto para investigar a situação. A ex-primeira-dama Roseli Barbosa, que confessou e delatou seus comparsas, igualmente nunca citou o nome de Rosamaria. Não há nada que desmereça a história ilibada e de trabalho sério desta servidora, que está empenhada em continuar a batalhar pela área social do Estado”, defendeu Mauro Mendes.

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