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Enfermeiros continuam com atividades paralisadas no hospital regional em Sinop

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Só Notícias/Cleber Romero (foto: Só Notícias/arquivo)

Os técnicos em enfermagem e enfermeiros do hospital regional continuam mantendo a paralisação das atividades com apenas 30% do efetivo no trabalho de enfermagem e 50% nos atendimentos nas Unidades de Terapias Intensivas (UTIs) e Central de Material Esterilizado (CME). De acordo com a coordenadora do Sindicato dos Profissionais de Enfermagem de Mato Grosso (Sinpen) em Sinop, Ivone Oberdenge, foram efetuados pagamentos do salário de outubro e uma parcela do 13º terceiro.

“Só pagaram apenas um salário e parte do décimo. Os trabalhadores querem receber novembro que também está em atraso. Nesta quinta-feira, já tem a segunda parcela do 13º terceiro. Além disso, estamos concluindo o mês de dezembro e não deram previsão de quando vão pagar. A greve vai continuar. Quem decide são os trabalhadores” explicou Oberdenge.

A paralisação das atividades na unidade hospitalar começou na última sexta-feira. Os funcionários apontam inúmeros descumprimentos da legislação trabalhista e convenção coletiva de trabalho, em especial, atrasos nos salários, cestas básicas, vale-alimentação e auxílio-transporte”.

Conforme Só Notícias já inumou, o pagamento está sendo feito após o juiz Mirko Vincenzo Gianotte, da 6ª Vara Cível de Sinop, liberar o valor de R$ 5,2 milhões que estavam bloqueados desde o dia 30 do mês passado, decorrente de atraso no repasse do governo do Estado para o Instituto Gerir, que administra o hospital regional de Sinop.

O bloqueio de valores do hospital ocorreu após ação civil pública proposta em meados de outubro pela 3ª Promotoria de Justiça Cível de Sinop contra o Estado, o Instituto Gerir, e a 4Health Serviços Médicos Ltda EPP. O Ministério Público alegou que o bloqueio serviria para garantir os pagamentos de todos os funcionários e a compra de insumos e medicamentos necessários ao funcionamento da unidade.

Consta nos autos que o Instituto Gerir atua na administração do hospital desde dezembro de 2017, e com a empresa a frente dos trabalhos, os funcionários da unidade passaram a reclamar de constantes atrasos nos salários. Por sua vez, o instituto alegou que o problema era decorrente de atrasos nos repasses por parte do governo.

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