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Secretário recebe Fórum Sindical e pode quitar folha antes do dia 21 se Estado receber o FEX

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Só Notícias/Marco Stamm

Depois que representantes do Fórum Sindical publicaram texto nas redes sociais dizendo que o governo do Estado teria R$ 127 milhões na conta e que o valor seria suficiente para pagar os R$ 118 milhões devido aos funcionários, que tiveram seus vencimentos escalonados, eles foram até a Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz) tirar satisfação com o secretário, Rogério Gallo, e foram atendidos ontem no fim da tarde com explicações e demonstrativos do fluxo de caixa do governo.
Gallo garantiu que a folha de dezembro, para pelo trabalho de novembro, será toda quitada até o dia 21 deste mês, conforme calendário divulgado na semana passada, e explicou que a situação é típica em períodos de crise. “Ao longo do ano venho sustentando que as contas públicas estão deficitárias, o que naturalmente pressiona o final do exercício. E todo mês de dezembro dependemos do repasse do FEX (Auxílio Financeiro de Fomento às Exportações) pelo governo federal”, afirmou o secretário.

O secretário, que foi convidado para permanecer no governo de Mauro Mendes (DEM), apresentou o quadro de receitas e despesas do Estado, projetando recebimentos e pagamentos até dia 28 de dezembro, último dia de expediente bancário do ano. Gallo explicou que a crise é “extremamente grave” e que, embora haja previsão de arrecadar R$ 124 milhões até a terça-feira (18), é necessário quitar outros compromissos legais, como transferências da cota-parte do ICMS aos municípios, Fundeb, dívida pública e duodécimos.

“Não podemos usar todo o dinheiro que está depositado na conta única para pagar os servidores porque não teremos os recursos necessários para repassar aos municípios e ao Fundeb. Enfim, para pagar toda a folha hoje seria necessário usar recursos que não pertencem ao Estado, e isso não podemos fazer”, justificou.

Rogério Gallo disse que o calendário de parcelamento da folha de pagamento está mantido até o dia 21 e que poderá até ser antecipado se ocorrer a liberação do FEX pelo governo federal, que daria um aporte de R$ 300 milhões ao Tesouro do Estado. “Nos ajudem a exigir do Governo Federal o ressarcimento que a União deve a Mato Grosso, que tanto contribui com a nação com a balança comercial brasileira por meio da Lei Kandir”, pediu aos sindicalistas.

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