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Mauro pretende economizar mais de R$ 200 milhões com extinção de secretarias e órgãos em MT; assista

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Redação Só Notícias (foto: Mayke Toscano)

O governador eleito Mauro Mendes esteve reunido, esta tarde, com o governador Pedro Taques, no Palácio Paiaguás, para tratar da reforma administrativa onde segundo Mendes, devem ser feitos cortes, começando pelas secretarias. A expectativa é cortar 9 pastas, demitir cerca de 3 mil servidores e, com isso, economizar mais de R$200 milhões no próximo ano.

“Falei para ele (Taques) que a reforma administrativa contempla neste momento apenas as secretarias, os órgãos vão ficar para janeiro quando a gente pretende finalizar vários títulos públicos, porque alguns se mostraram mais complexo do que imaginávamos. Então em janeiro devemos estar com um estudo concluído para saber qual a melhor formatação buscando essa diminuição dessas estruturas e a redução do quadro e consequentemente das despesas, para encaminhar a Assembleia Legislativa”.

Mendes (DEM), estuda promover a extinção ou a fusão de sete dos 20 órgãos e empresas públicas do Estado. Fazem parte da lista a Companhia Mato-grossense de Mineração (Metamat), Companhia Mato-grossense de Gás (MT Gás), Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), Empresa Mato-grossense de Tecnologia da Informação (MTI), Central de Abastecimento do Estado de Mato Grosso (Ceasa), Agência de Desenvolvimento Metropolitano da Região do Vale do Rio Cuiabá (Agem), Agência de Fomento do Estado de Mato Grosso (Desenvolve MT, antiga MT Fomento).

No encontro foram apresentados relatórios dos grupos que compõem a Comissão de Transição, que detectaram inúmeras inconsistências em órgãos, como a redundância de serviços prestados, inexistência ou baixa demanda do serviço ofertado, falta de planejamento estratégico, excesso de cargos, investimentos que fogem da competência do executivo e não possuem custo ou benefício atraente.

Mauro ressaltou ainda que é preciso reduzir os gastos com custeio, diminuir a máquina e o tamanho do Estado para cobrir o rombo de R$ 1,5 bilhão projetado para o próximo ano.

“Muitos desses órgãos prestam serviços que podem ser incorporados pelas secretarias, assim como há a possibilidade de se fazer fusões para otimizar a mão-de-obra e estrutura física, gerando grande economia aos cofres públicos. O Estado está inchado e consumindo sozinho toda a arrecadação. O resultado é a falta de dinheiro para investir naquilo que mais importa ao povo mato-grossense. Até os serviços essenciais estão sendo comprometidos. Essa lógica precisa ser invertida. A prioridade será a de buscar oferecer qualidade na Saúde, na Educação, na Segurança e nos serviços públicos em geral”, explicou.

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