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Deputado diz que preferia Mauro a Taques e que coligação com PSDB foi imposta por Selma

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Só Notícias/Marco Stamm (foto: arquivo/assessoria)

O deputado federal Victório Galli (PSL), que durante o rompimento da relação da senadora eleita Selma Arruda (PSL) com o PSDB logo no início da campanha eleitoral, ficou do lado dos tucanos contrariando a vontade da sua companheira de sigla, disse ontem que sua vontade era a de compor com o grupo do governador eleito Mauro Mendes (DEM) e não com o time do atual governador Pedro Taques (PSDB), derrotado nas urnas. O parlamentar atribui a união à vontade de Selma e coloca o seu fracasso na tentativa de se reeleger na conta da coligação mal feita.

“Foi a juíza que escolheu Pedro Taques para a coligação. Ela achou que seria a melhor opção. A primeira opção era com o [ex-prefeito de Sorriso, Dilceu] Rossato, que desistiu da candidatura, então ficamos com duas opções: ou o Mauro ou o Pedro. A minha opção era andar como Mauro, mas com o Mauro não tinha vaga para o Senado, ele já tinha acertado com o Jayme [Campos] e com o [Carlos] Fávaro. Até o Mauro me pediu para conversar com a Selma para ela vir como Federal ou Estadual, que tinha vaga para ela. Como ela não aceitou, e como eu vim para o PSL para dar musculatura para o grupo, eu não olhei para mim mesmo. Eu conversei com a Selma e disse que, como ela acha melhor ir como Pedro, encabeça esta situação e vamos estar juntos sem problema nenhum”, declarou em entrevista à Rádio Capital, em Cuiabá.

Mesmo com votos suficientes para se reeleger, Galli não retorna à Câmara Federal porque sua coligação não atingiu o quociente eleitoral mínimo para garantir uma vaga. Ele atribui o fracasso à decisão equivocada de compor com o PSDB.

“O resultado desta eleição minha foi uma questão de coligação. Eu não posso reclamar dos votos, até porque eu fui bem votado e, inclusive, em relação à eleição de 2014, eu fiquei melhor, porque lá em 2014 eu fiquei em oitavo lugar e agora fiquei em sexto. A questão foi a estratégia das coligações, foi esta situação que me tirou do Congresso Nacional”, avaliou.

Galli ainda é o presidente do PSL em Mato Grosso e tem mandato provisório sem data para terminar. Ele negou que haja racha na agremiação entre ele, Selma e o deputado federal eleito Nelson Barbudo. Segundo Galli, cada um tem “uma parte” do partido. O parlamentar disse, ainda, contar com o apoio do presidente nacional da sigla, Luciano Bivar, para continuar à frente do PSL e estruturar o partido em Mato Grosso visando as eleições municipais de 2020.

A intenção é crescer no interior para eleger prefeitos e vereadores. Eu Cuiabá, onde fez cerca de 12 mil votos, Galli já se coloca como pré-candidato a prefeito.

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