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Policial que atirou em médica no Nortão é condenado a mais de 10 anos de prisão

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Redação Só Notícias/Cleber Romero (foto: Diego Alexandre)

O ex-policial militar Lourival de Oliveira, de 50 anos, acusado de atirar contra a médica Valeria Lemelle Xavier, de 53 anos, dentro da Unidade de Saúde da Família (PSF), no bairro Santa Maria, em Guarantã do Norte (233 quilômetros de Sinop), no dia 6 de setembro de 2012, foi condenado, esta noite, pelo tribunal do júri a 10 anos e 5 meses de prisão, inicialmente em regime fechado. O advogado dele disse, ao Só Notícias, que vai recorrer da decisão e que seu cliente vai aguardar em liberdade.

De acordo com o processo, a médica teria se recusado a fornecer um atestado médico ao policial que chegou na unidade alegando que havia sofrido um Acidente Vascular Cerebral (AVC) e, por isso, acabou faltando ao trabalho. O militar ainda teria ameaçado a profissional caso não fornecesse o documento, e efetuo o disparo com um revólver calibre 38, no momento que ela tentou pegar o celular para denunciá-lo.

Telma Lemelle Xavier disse, ao Só Notícias, que atualmente a irmã está morando no Rio de Janeiro. “A vida dela foi praticamente interrompida. Está dependente de morfina para aliviar a dor. Perdeu um pulmão e passou por diversos procedimentos cirúrgicos. Já precisou ser internada em uma clínica, tentou suicídio e está morando em uma quitinete recebendo menos da metade do que ganhava quando atuava. A vida pessoal e profissional dela foram destruídas”.

Valéria ficou internada por quatro dias em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital em Sinop. Após isso, foi levada pela família para o Rio de Janeiro.

Lourival foi expulso da corporação da Polícia Militar em 2015. Na época, o comandante apontou que “existem circunstâncias agravantes: prática simultânea ou conexão de duas o ou mais transgressões, ter praticado transgressão com premeditação; ter sido praticada transgressão em presença de público […] Isto posto, com base nos elementos de prova contidos nos presentes autos e nos termos da legislação especial em vigor”. O policial tinha 21 anos de serviços prestados, 36 menções elogiosas, duas sanções disciplinares, sendo as duas detenções e estava classificado com comportamento ótimo.

(Atualizada às 22h45)

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