O prefeito Ari Lafin esteve reunido, hoje de manhã, com os produtores de queijo de Sorriso, juntamente com representantes do Núcleo Integrado de Fiscalização e Vigilância Sanitária, para discutirem sobre a irregularidade da produção e comercialização do produto, bem como, o custo mínimo da inspeção laboratorial.
Segundo os produtores, a irregularidade acaba atrapalhando na comercialização daqueles que trabalham dentro da legalidade e seguem regularmente o Termo de Ajustamento de Conduta.
“Todos nós sabemos que o mercado é exigente, por isso, queremos que nossos produtos cheguem até o consumidor com a melhor qualidade e, para isso, seguimos todas as exigências, mas ainda existem alguns produtores que estão trabalhando clandestinamente e conseguem vender mais barato o produto, principalmente para os mercados. Nós temos um custo alto com as exigências sanitárias”, explicou Rita de Cássia, uma das produtoras.
De acordo com o TAC, a partir do dia 2 de julho de 2019 cabe ao NIF, realizar atos de vistoria, fiscalização, lavratura de autos, intervenção e imposição de penalidades aos associados da Afeso, Aprochã e Felsmat e aos feirantes de Sorriso que não cumprirem as orientações prévias e não realizarem as adequações indicadas.
Durante a reunião, também foi discutido sobre o auxílio da prefeitura de Sorriso em relação a análise laboratorial dos queijos que deve ser feita a cada três meses pelos produtores, uma exigência do Ministério da Agricultura. Com isso, os produtores solicitam a ajuda do poder público para conseguir o custo mínimo desta análise.
Também participaram do encontro o secretário de Agricultura e Meio Ambiente, Márcio Kuhn, secretário de Desenvolvimento Econômico, Cláudio Drusina e o secretário de Governo, Marlon Zanella.