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Polícia investiga feto encontrado congelado em freezer de residência em MT

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Redação Só Notícias

A Polícia Civil de Confresa (1.160 km de Cuiabá) iniciou as investigações para apurar as circunstâncias envolvendo a localização de um feto humano em uma residência no bairro Vila 2000, no domingo à noite. De acordo com a assessoria, uma mulher estava prestando depoimento na delegacia, relatando ter sido vítima de agressão e injúria – em tese praticada pelo ex-companheiro e sua atual convivente – quando foi denunciada por ter em sua residência um feto congelado no freezer.

Policiais civis e militares levaram a mulher, 36 anos, da delegacia até sua residência. Ao chegar no local, ela correu e rapidamente retirou o feto do freezer e o colocou dentro da calcinha, de modo a tentar encobrir o ato.

Em depoimento, ela declarou ter sido vítima de aborto espontâneo e que chegou a ser atendida em unidade hospitalar. Declarou que ficou com medo de ser presa e por isso introduziu o feto (compatível com tempo de gestação estimado em 2 meses) em sua vagina.

De acordo com o delegado Andre Rigonato, o hospital confirmou que a mulher passou por atendimento na sexta-feira, no entanto, não detalhou o tipo de assistência.

Foi aberto na unidade um procedimento administrativo para verificar se a paciente chegou a abortar de fato no local, e em caso positivo, como a mulher teria conseguido sair do hospital com o feto.

A Polícia Civil requisitou perícias e a mulher será submetida a exame de corpo de delito, de modo a apontar procedimentos invasivos para retirada do feto, e ainda exame toxicológico para investigar se ingeriu medicação provocando o aborto. Os laudos serão emitidos pela Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec).

A Polícia Civil também investiga a acusação de agressão e injúria que a ela afirma ter sido vítima no domingo, no momento em que o ex-companheiro teria trazido o filho que possuí com ela após passar o final de semana com ele.

Ainda segundo a denúncia, a mulher teria declarado que não tinha como ficar com a criança porque no dia seguinte precisaria voltar ao hospital em decorrência do aborto sofrido, o que teria motivado o início do desentendimento entre ela, o ex-companheiro e a atual esposa do suspeito.

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