A comissão de licitação da Secretaria de Estado de Saúde do Estado de Mato Grosso divulgou, esta manhã, no Diário Oficial do Estado o resultado da análise dos documentos de habilitação das empresas que concorrem o gerenciamento do hospital regional em Sinop. Foram apontadas como aptas na celebração do contrato de gestão o Instituto Social Saúde Resgate à Vida de Cotia (SP), Instituto Moriah de Sorocaba (SP) e o Grupo de Apoio a Medicina Preventiva e à Saúde Pública de Monções (SP).
O chamamento público foi aberto para selecionar as instituições sem fins lucrativos, interessadas na celebração de contrato de gestão, cujo objeto consiste no gerenciamento, operacionalização e execução das ações e serviços de saúde na unidade. As empresas que não foram habilitadas podem protocolar recursos até a próxima segunda-feira (26).
Atualmente, o hospital é administrado pelo Instituto de Gestão em Saúde (GERIR), que assumiu em dezembro do ano passado, em substituição à Fundação de Saúde Comunitária de Sinop, que decidiu deixar a administração da unidade.
No último sábado (17), os enfermeiros chegaram a anunciar início de uma greve. Porém, houve reuniões dos funcionários e diretores e foi apontada liberação de um dos salários atrasados até ontem. O atraso seria de dois meses e não foi confirmado se ocorreu o pagamento.
Segundo o presidente do Sindicato dos Profissionais de Enfermagem do Estado do Mato Grosso (Sinpen-MT), Dejamir Souza Soares, a unidade tem 500 trabalhadores e a folha salarial é de R$ 700 mil.
O motivo da deflagração de greve, apontado em documento do sindicato, era pelos “inúmeros descumprimentos da legislação trabalhista e convenção coletiva de trabalho, em especial, salários atrasados há dois meses, cestas básicas, vale alimentação e auxílio transporte”. Mesmo se a greve iniciasse hoje, seriam mantidos 30% do efetivo trabalhando nas enfermarias e 50% trabalhando na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e na Central de Material Esterilizado.