O Atlético Paranaense fez valer sua força na Arena da Baixada e, em uma noite de grande futebol pelas semifinais da Copa Sul-americana, bateu o Fluminense por 2 a 0, conquistando uma boa vantagem no jogo de ida. Com o resultado, até mesmo uma derrota por um gol de diferença na volta garante uma vaga na final da competição ao Rubro-Negro.
Em um começo de jogo muito intenso, o Furacão abriu o placar aos 18 minutos, com Renan Lodi, que tentou duas vezes antes de estufar a rede. Depois do intervalo, aos 32 minutos, cruzamento na medida para Rony testar firme e definir a contagem.
As equipes voltam a se encontrar no dia 28 de novembro, uma quarta-feira, no Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro
Com um marcação adiantada, a equipe carioca tentava surpreender o Furacão, encurralado nos primeiros movimentos. Mas a primeira boa jogada de ataque foi do time da casa, aos três minutos, com Nikão cruzando para Pablo testar firme, nas mãos de Júlio César. Aos sete minutos, Cirino foi lançado, tirou o goleiro Júlio César da jogada, mas adiantou demais e permitiu a recuperação de Gum.
A resposta do Fluminense veio aos 11 minutos, em duas cabeçadas, primeiro de Gum e, no rebote do goleiro, de Luciano, que arou em grande defesa de Santos. O jogo era aberto e, aso 13 minutos, Pablo entrou na área e chutou cruzado para Júlio Cesar salvar com a perna. Mas, aos 18 minutos, na pressão rubro-negra, Renan Lodi tentou duas vezes após pegar rebote até chutar no cantinho e abrir o placar.
Troca de passes no ataque atleticano e Cirino, aos 23 minutos, entre passar e chutar, escolheu arrematar para defesa de Júlio César. A equipe visitante tentava colocar a bola no chão para diminuir o ritmo do adversário, que era empurrado pelo torcedor sem parar. Lodi deixou a defesa para trás, aos 32 minutos, e cruzou na medida para Cirino, que cabeceou no meio do gol, facilitando para Júlio Cesar.
Mesmo com muito jogo pela frente, além do confronto da volta, os jogadores do Tricolor mostravam muita ansiedade e nervosismo em campo. Raphael Veiga cobrou falta fechada, aos 39 minutos, e Júlio Cesar afastou o perigo de soco. O troco veio com Everaldo, que aproveitou vacilo de Jonathan, entrou na área e bateu para boa intervenção de Santos. No contra-ataque, a bola ficou com Lucho que chutou a bola, que bateu no goleiro e no travessão antes de sair.
Para a etapa final, as equipes retornaram sem alterações. O Fluminense novamente apertou a marcação e foi para cima, deixando espaço para os contra-ataques do Atlético, que se fechou mais na defesa. O número de finalizações caiu bastante depois do intervalo. Aos 12 minutos, Sornoza abriu espaço e mandou o petardo para defesa de Santos, que cedeu escanteio. Nikão recebeu no meio da área, aos 15 minutos, tentou um voleio e não pegou em cheio na bola.
Apesar de menos aberta, a partida seguia muito boa na Baixada. Aos 19 minutos, Bruno Guimarães arriscou o chute de longe e a bola passou por cima da meta. Boa jogada de Ibañez, aos 21 minutos, recebendo na entrada da área e chutando pela linha de fundo, raspando no ângulo do gol de Santos. Aos 27 minutos, Sornoza recebeu de frente para a meta e isolou a bola.
O jogo voltou a ganhar em emoção e, aos 28 minutos, Pablo entrou na área e soltou o pé no travessão. A bola ainda bateu próximo à linha e saiu. Rony recebeu no meio da defesa e chutou para boa defesa de Júlio César. Mas, aos 32 minutos, o cruzamento na cabeça de Rony foi fatal e o segundo gol atleticano saiu. Com uma boa vantagem nas mãos, o Furacão administrava, enquanto o Tricolor errava muitos passes e facilitava o trabalho.