Cerca de 10 pessoas estão internadas na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) aguardando uma vaga para serem transferidas ao hospital regional para passarem por algum tipo de procedimento clínico. Segundo o secretário de Saúde, Gerson Danzer, elas ainda não foram reguladas porque a unidade médica está lotada e não tem capacidade para receber novos pacientes. “Não conseguimos remanejar para o hospital que é nossa primeira referência. A gente tenta encaminhar para outro município, mas o polo regional de saúde nos informa que nossa referência é o hospital regional e eles têm que tomar conduta de levar para fora se não tem condições de fazer o atendimento”, explicou.
Segundo o secretário, o Estado já foi comunicado sobre a situação e uma comissão de fiscalização de contrato foi acionada para analisar e realizar relatório. Ainda de acordo com Danzer, por dia, até 40 pacientes que seriam necessários serem encaminhados ao regional são atendidos na UPA. “Alguns que não precisam de cirurgia nós acabamos tratando ali mesmo. Nós não conseguimos remanejar e eles ficam cinco, dez dias, ali internados e acabamos dando alta”.
Na maioria dos casos as vagas no regional são ocupadas por pacientes que estão esperando algum tipo de procedimento cirúrgico e ficam até meses esperando internados no hospital. “Os médicos pararam as cirurgias eletivas por falta de pagamento, aí complica a vida da UPA cada vez mais. Só estão recebendo casos graves e em casos que o paciente corre risco de vida.
O Corpo de Bombeiros também está trabalhando com a triagem de pacientes. Os casos que não são tão graves são encaminhados à UPA e os de extrema urgência ao hospital regional.
Outro lado
Ao Só Notícias, a assessoria do hospital regional informou que a transferência de paciente e também a realização de cirurgias eletivas dependem de regulação feita pelo município.
A reportagem não conseguiu contado com o Escritório Regional de Saúde.