O vice-governador eleito, Otaviano Pivetta, disse, que “a construção de uma nova relação institucional entre os governos estadual e federal, com a confirmação da vitória de Jair Bolsonaro presidente pelo PSL, será fundamental para libertar Mato Grosso do isolamento.” Ele aponta que Mato Grosso deverá estabelecer uma relação produtiva com o Governo Federal, a partir da reorganização do Governo do Estado, cujas contas públicas atualmente se apresentam desarranjadas, o que culminou no rebaixamento da nota de crédito estadual.
“Primeiro, precisamos fazer o dever de casa. Mato Grosso teve uma fase de decadência muito grande, especialmente, na relação com a Federação. Precisamos organizar as contas públicas e nós faremos isso. No momento oportuno, iremos nos apresentar sim ao Governo Federal para buscar os investimentos necessários para libertar Mato Grosso do isolamento, especialmente nas áreas de infraestrutura, saúde e educação. Queremos e vamos nos dedicar totalmente à melhoria da prestação do serviço público no estado de Mato Grosso”, disse Pivetta, através da assessoria.
Conforme relatórios preliminares, Mato Grosso tem dívidas na ordem de R$ 3 bilhões, podendo chegar até o final do ano com aproximadamente R$ 4 bilhões de restos a pagar. Os números de Mato Grosso estão sendo diagnosticados pela equipe transição, cujos trabalhos tiveram início na última semana. “Esse trabalho teve início oficialmente na última quinta-feira, a partir de reunião voltada à formação das equipes de trabalho, na qual foram definidos os representantes de cada área para busca de informações que embasarão o planejamento da nova gestão. Não está em discussão, nesse momento, o quadro do secretariado e sim a busca de toda e qualquer informação que contribuirá neste processo de confecção do diagnóstico do Estado”, explicou Pivetta.
O governador eleito Mauro Mendes está hoje, em Brasília, conversando com a bancada federal de Mato Grosso visando alocar recursos no orçamento federal de 2019. Participam o senador Jose Medeiros, os deputados Fabio Garcia, Victorio Galli, Adilton Sachetti, Ezequiel Fonseca e o eleito Neri Geller.