PUBLICIDADE

Ministério Público pede bloqueio de bens de ex-prefeito no Nortão acusado de improbidade

PUBLICIDADE
Redação Só Notícias (foto: Só Notícias/arquivo)

O Ministério Público do Estado de Mato Grosso ingressou com duas ações civis públicas requerendo, em pedido liminar, a indisponibilidade de bens do ex-prefeito do município de Vera, Nilso José Vigolo, no valor total de R$ 87,5 mil. A medida busca garantir o ressarcimento aos cofres públicos, caso o requerido seja condenado por ato de improbidade administrativa.

Consta na primeira ação que o ex-prefeito, o diretor-presidente de uma cooperativa de trabalho, e a própria cooperativa causaram prejuízo de cerca de R$ 45 mil aos cofres públicos em uma contratação firmada com o município para disponibilização de pessoal à administração. Foram constatadas irregularidades na prestação dos serviços entre os anos de 2015 e 2016.

Durante as investigações, o MP verificou que pessoas contratadas haviam sido dispensadas e mesmo assim continuaram constando como prestadores de serviços ativos, demonstrando ausência de controle. Verificou-se ainda a existência de alguns cooperados em diferentes secretarias no mesmo período, apresentando controle de horas impossível de ser cumprida.

Além do ex-prefeito, também foi requerida a indisponibilidade de bens dos demais citados. “A conduta ilícita praticada pelos requeridos consistiu, com relação ao requerido Nilso José Vigolo em efetuar pagamentos à contratada, sem a realização da fiscalização contratual, de forma descontrolada, impossibilitando que se pudesse, ao menos, mensurar, de forma a possibilitar o controle sobre os serviços prestados pela cooperativa”, diz um trecho da ação do MPE.

Na segunda ação, o ex-prefeito e dois servidores são acusados de superfaturamento na aquisição de medicamentos, no ano de 2015. Conforme a assessoria do MP, foi comprovado a existência de superfaturamento na aquisição de insumos da saúde que possuíam fundamento nos pregões presenciais e das atas de registro de preços no montante de R$ 41,7 mil.

Além do ressarcimento, o pedido contempla a aplicação das sanções previstas na lei de improbidade administrativa aos requeridos, inclusive a indisponibilidade de bens tanto do ex-prefeito como dos dois servidores.

Conforme relatório do Tribunal de Contas do Estado, “os procedimentos foram realizados ao arrepio do que dispõe a lei, a qual exige ampla pesquisa de mercado para balizamento de preço de mercado, de modo que a prefeitura se utilizou de poucas fontes de pesquisa para a aferição da vantagem na adesão às atas de registro de preços oriundas do pregão presencial da prefeitura de Cláudia. Quanto aos pregões, nenhum documento contendo pesquisa de preços junto a fornecedores, bancos de preços ou outros entes públicos foram encontrados”.

As duas ações foram propostas ontem pelo promotor de justiça Willian Oguido Ogama.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Campanha Sonho de Natal sorteará carro, motos e mais prêmios em Sinop

A Campanha Sonho de Natal da CDL sorteará vários...

Indústrias de Sorriso acumulam mais de R$ 16 bilhões em negócios no exterior

As indústrias sediadas na capital do agronegócio embarcaram 11,7%...

Caminhonete atinge cavalo mecânico, pegam fogo e ficam destruídos em Sinop

Uma caminhonete e um cavalo mecânico (marca e modelos...

Mulher acusada de prostituir filhos menores de idade é presa no Nortão

Uma mulher investigada por favorecimento a exploração sexual de...
PUBLICIDADE