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Blairo pede transparência em ações de Mendes e cautela sobre aumento de impostos

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Só Notícias/Gazeta Digital (foto: Só Notícias/Diego Oliveira/arquivo)

Ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP), que já foi governador do Estado por 8 anos (2003-2010), sugeriu total transparência no processo de transição entre o governador Pedro Taques (PSDB) e o governador eleito Mauro Mendes (DEM).
“Nada deve ficar nas gavetas, nada deve ficar sem conversar”, disse.

Para Maggi, Mendes também deverá da maior transparência possível em suas ações, para a superação da crise fiscal e financeira que o Estado vem passando. “Ele precisará conversar com a sociedade sobre aquilo que ele tem que fazer e as vezes não tem condições”, sugeriu.

“Quando se fala em oneração, tributação, quando o Estado está com o problema de caixa, ele (Mauro Mendes) terá que apresentar um planejamento para a sociedade mato-grossense, inclusive se ele tiver que subir impostos para isso, ele deve ser muito claro com a sociedade e falar qual período fará isso”, completou.

A declaração do ministro vem no momento em que ganha espaço na Assembleia Legislativa o discurso de tributação do setor produtivo que realizam grandes exportações. Muitos acreditam que seria possível taxar os grandes produtores de soja, algodão e milho. No entanto, Maggi analisa com cautela essa possibilidade. Segundo ele, cerca de 28,8% da produção do agronegócio, ficam no mercado interno, portanto, também pagaria impostos nessa mercadoria.

“Se nós não estamos atingindo a tributação e o volume de recursos, significa que tem desvios neste meio”, afirmou. “Isso compete à Sefaz e aos órgãos de controle saber o que está programado a entrar e atuar com muita energia nisso”, pontuou.

Blairo lembrou que quando era governador chegou a ingressar no Supremo Tribunal Federal (STF), para receber essa diferença que a Lei Kandir, isenta os produtores na exportação. Segundo ele, o pedido foi julgado improcedente em abril deste ano.

“Então eu quando era governador, e como mato-grossense, não concordo que o Estado tenha que arcar com isso, a União deveria pagar essa diferença na integralidade”.

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