A coligação A Força da União, do candidato Wellington Fagundes, acionou a justiça eleitoral para suspender parte da propaganda eleitoral do candidato Mauro Mendes que usava um trecho da entrevista de Wellington respondendo pergunta sobre delação do ex-governador Silval Barbosa. A defesa de Wellington apontou que foi feita uma “trucagem grosseira” da entrevista, fazendo passar imagem diferente do contexto do debate. O juiz auxiliar Mario Roberto Kono de Oliveira considerou que no material de campanha de Mauro “foram colacionadas apenas trechos de sua fala (Wellington), sem conexão com a matéria jornalística, ou seja, há presunção de trucagem”.
No seu horário de propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão, ontem, Wellington Fagundes denunciou o chamado ‘comitê da maldade’ que, segundo ele, começou a ocorrer a partir do momento que ele subiu nas pesquisas eleitorais com chances de ir para o segundo turno. “Ao escolher seu candidato, analise também o caráter dele” – alertou o republicano, através da assessoria.
No começo da semana, a campanha de Mauro Mendes teve outra propaganda contra Wellington suspensa pelo mesmo magistrado, quando acusou o republicano de ser réu no Supremo Tribunal Federal. Mauro criticava também as declarações de bens de Wellington. Nesse caso, houve um pedido de direito de resposta, ainda não julgado pela Justiça Eleitoral. Wellington demonstrou em juízo que não é réu no STF e também que sua evolução patrimonial apontada era uma mentira, conforme demonstrado em Imposto de Renda, conclui a assessoria.