A manifestação está prevista para esta quinta-feira, às 16h, manifestação em frente à usina termelétrica de Cuiabá. Empresários que utilizam o gás em suas indústrias, taxistas, motoristas do Uber e proprietários de postos querem chamar a atenção de lideranças e empresas envolvidas nesta questão do GNV para que busquem soluções diante o grande impasse gerado. Há mais de 30 dias os dois postos que ainda comercializavam o produto não podem atender a demanda. Mais de 700 taxistas e cerca de 300 motoristas do Uber, com kit gás instalado nos veículos, reclamam de pagar mais, já que são obrigados a abastecer com outros combustíveis.
De acordo com o Sindipetróleo Mato Grosso, a distribuição do gás natural aos postos e indústrias esteve garantida até julho, por meio de força de liminar concedida para a MT Gás. O imbróglio ocorre entre a Petrobras, que importa o GNV da Bolívia, e uma empresa de energia que transporta o produto até a capital. Em junho do ano passado, a Petrobras rompeu o contrato de fortalecimento da matriz energética com a empresa que foi citada na operação Lava Jato.
Após a suspensão das atividades de Usina Termelétrica de Cuiabá, administrada por empresa do grupo J&F, a GasOcidente Mato Grosso se negou a assinar um novo contrato, alegando não compensar a operação do gasoduto sem a usina, que era o maior consumidor do gás. Existe um volume de gás armazenado no gasoduto e que a GasOcidente não cede, informa a assessoria do sindicato.